Investigações apontam quatro suspeitos pelo assassinato de promotor paraguaio

Ministério Público fez diligências em celas de suspeitos que tem ligações com o PCC e outras organizações, como o Cartel do Golfo

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Lista de investigados pela morte do promotor tem nomes ligados ao crime organizado (Foto: Reprodução/Última Hora)

Com a participação de agentes da Justiça da Colômbia, promotores paraguaios já realizaram buscas em três celas de pessoas que são investigadas pelo assassinato do colega Marcelo Pecci, executado por pistoleiros durante viagem de lua de mel. Entre os nomes que estão na mira das autoridades, está uma pessoa ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital)

Com cinco pistoleiros já presos, o foco agora, é identificar a autoria do crime que ganhou repercussão internacional. No entendimento do promotor de Assuntos Internacionais do Ministério Público do Paraguai, Manuel Doldán, já é possível destacar alguns avanços nas investigações.

Entre os suspeitos pela contração dos assassinos de aluguel, as investigações direcionaram para quatro pessoas. “Havia um plano para assassinar o procurador Pecci no Paraguai ou em qualquer país por meio de um acordo entre organizações criminosas internacionais, todos coordenados com o Primeiro Comando da Capital (PCC) do Brasil”, disse Doldán à Rádio Monumental.

Durante as buscas realizadas nas penitenciárias, está a cela de um dos líderes do PCC,  Waldemar Pereira Rivas, o ‘Cachorrão’, que já estava na lista de suspeitos desde o inícios das investigações. Ele também é apontado como um dos mandantes do assassinato do jornalista Léo Veras.

Dos outros dois suspeitos que foram visitados pelos investigados, aparece Kassem Mohamad Hijazi, brasileiro de origem árabe, preso por lavagem internacional de dinheiro do crime organizado e que foi recentemente extraditado para os EUA e Marcelo Raymond Díaz Vélez, está recolhido na penitenciária de Emboscada.

Além de ‘Cachorrão’, Kassem Mohamad e Marcelo Raymond, Juan José Valencia Zuluaga, que completa a lista. Ele é apontado com um dos líderes Cartel do Golfo e teria interesses na morte do procurador Marcelo Pecci. “É uma investigação de caráter transnacional, que não se visualiza apenas em ações ou informações vinculadas a um determinado território”, explica Doldan.

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