Eslovénia suspende vacina da Janssen após morte de jovem de 20 anos

Ministro da saúde do país pondera proibição do imunizante

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Peritos concluíram que a morte de uma jovem de 20 anos foi consequência direta da inoculação.
Peritos concluíram que a morte de uma jovem de 20 anos foi consequência direta da inoculação.

Nesta terça-feira (30), a Eslovénia decidiu suspender temporariamente a administração da vacina Janssen contra Covid-19. A decisão foi tomada após a morte de uma jovem de 20 anos que foi consequência direta da inoculação.

“A comissão estabelecida para examinar o caso da morte [da jovem] concluiu por unanimidade que este trágico episódio está relacionado com a vacina”, divulgou um dos peritos, Zoran Simonovic, de acordo com a Reuters.

O especialista ainda acrescentou que a mulher de 20 anos desenvolveu um quadro clínico de coágulos sanguíneos que originaram uma hemorragia cerebral. A partir deste episódio, a Eslovénia achou melhor suspender temporariamente a vacina.

Portugal não disponibiliza a vacina da Janssen em mulheres com menos de 50 anos, justamente pelo mesmo motivo: ao aumento do risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos a esta faixa etária e sexo.

Em resposta a este episódio, a Johnson & Johnson afirmou à Reuters que “não há maior prioridade do que a segurança e o bem-estar das pessoas” que serve, acrescentando que as autoridades de saúde “analisam cuidadosamente os relatórios de eventos adversos”.

Até o momento, a Eslovénia tem 58,6% da população com pelo menos uma dose e 54,7% com o esquema vacinal completo.

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