China exige que EUA retirem sanções a fornecedores de tecnologia

O governo da China exigiu, nesta segunda-feira (25), que os Estados Unidos retirem sanções impostas a exportações de empresas chinesas, no mais recente desdobramento de um conflito bilateral cada vez mais grave entre as duas maiores economias do planeta. O Ministério de Relações Exteriores chinês acusou o governo do presidente americano, Donald Trump, de interferir […]

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O governo da China exigiu, nesta segunda-feira (25), que os Estados Unidos retirem sanções impostas a exportações de empresas chinesas, no mais recente desdobramento de um conflito bilateral cada vez mais grave entre as duas maiores economias do planeta.

O Ministério de Relações Exteriores chinês acusou o governo do presidente americano, Donald Trump, de interferir em assuntos da China, ao incluir numa lista negra de exportações oito empresas com suposta participação na repressão de minorias na região de Xinjiang.

Washington também impôs controles de acesso à tecnologia americana para 24 empresas e entidades ligadas a Pequim, suspeitas de obterem bens para possíveis usos militares

De acordo com o porta-voz do ministério chinês, Zhao Lijian, os EUA “violaram normas básicas das relações internacionais” e “prejudicaram os interesses da China”.

As medidas, anunciadas na última sexta-feira (22), ampliam uma campanha dos EUA contra empresas chinesas – incluindo a gigante de tecnologia Huawei -, que Washington classifica como “ameaças à segurança”.

Paralelamente, o governo americano também se engajou em uma campanha para culpar os chineses pela pandemia de coronavírus e exige que a Organização Mundial de Saúde (OMS) investigue a origem do vírus, que Trump diz ser na China.

O republicano suspendeu o financiamento de seu país à OMS, acusando a organização de beneficiar Pequim na resposta à pandemia. Já os chineses acusam o governo Trump de xenofobia e diz que o presidente americano quer se livrar da responsabilidade sobre o impacto do coronavírus em seu país. Nos EUA, já são 1,68 milhão de infectados pelo novo vírus e quase cem mil mortes. (Com agências internacionais)

 

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