Tiroteio e 100 reféns nos arredores de Paris. Autoridades contam 42 mortos

 Polícia francesa reviu já o número de mortos para 42

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 Polícia francesa reviu já o número de mortos para 42

Paris vive esta noite de sexta-feira uma situação de emergência com tiroteios e explosões em três locais diferentes nos arredores da capital francesa, perto do Estádio de França, onde jogavam as seleções francesa e alemã num jogo particular.

A polícia francesa reviu já o número de mortos para 42, um número que no entanto pode aumentar – alguns media falam já em 60.

Num desses locais, no centro de espetáculos Bataclan, estarão neste momento feitos cerca de uma centena de reféns. As autoridades estão no local.

Um jornalista da televisão Europe1, Julien Pearce, estava no interior do Bataclan quando o incidente aconteceu. Estará neste momento feito refém e conseguiu ainda relatar através das redes sociais: “Vários indivíduos armados entraram em pleno concerto. Dois ou três indivíduos sem máscaras entraram com armas automáticas tipo Kalashnikov e começaram a disparar sobre a multidão. Foi extremamente violento e gerou o pânico. Os assaltantes tiveram tempo de recarregar pelo menos três vezes. Não tinham máscaras, eram muito jovens”.

As primeiras Informações dão conta de que terão havido pelo menos três situações de fogo: um tiroteio num restaurante asiático, outro tiroteio numa zona próxima, poucos minutos depois, e ainda três explosões mais próximas do estádio.

Segundo o jornal Libération, que tem um jornalista no local, na esplanada do restaurante foram disparados várias dezenas de tiros com arma automática e pelo menos quatro pessoas terão morrido, tendo muitas outras ficado feridas. A mesma fonte avança que eram dois os atiradores.

Relativamente ao segundo tiroteio, testemunhas falam em cinco ou seis atiradores próximo do centro de espetáculos Bataclan, onde decorria um espetáculo de heavy metal. A agência AFP dá conta que as autoridades lidam neste momento com uma situação de sequestro com reféns no interior da sala de espetáculos.

As três explosões que foram sentidas, mais próximo do estádio, levaram a que as autoridades retirassem de emergência o presidente François Hollande, que assistia ao jogo.

 

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