Morrem 55 supostos insurgentes em enfrentamentos no noroeste do Paquistão

Outros 16 insurgentes morreram em dois ataques por volta da meia-noite local.

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Outros 16 insurgentes morreram em dois ataques por volta da meia-noite local.

Pelo menos 55 supostos insurgentes morreram e cinco soldados ficaram feridos em um bombardeio e em dois enfrentamentos em terra nas últimas horas no noroeste do Paquistão, informaram neste sábado (27) fontes oficiais.

O escritório de relações públicas do Exército paquistanês (ISPR, sigla em inglês) reportou em comunicado que 23 “terroristas” morreram no final da noite de ontem em uma série de ataques aéreos na área de Datta Khel, na região tribal do Waziristão do Norte, em uma operação na qual um armazém de armas foi destruído.

Outros 16 insurgentes morreram em dois ataques por volta da meia-noite local contra postos de controle militares nas localidades de Shindara e Khanzana, na região tribal de Orakzai, disse à Agência Efe um porta-voz do governo local, Samandar Ali.

As forças de segurança repeliram os ataques e cinco de seus efetivos ficaram feridos.

O exército paquistanês intensificou as operações contra os insurgentes depois que um grupo talibã provocou um massacre em escola de Peshawar na semana passada, que terminou com a morte de 132 crianças e 12 professores.

O Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), o principal grupo talibã do país, assumiu a autoria do ataque e o justificou como resposta à operação militar “Zarb-e Azb” (afiado e cortante), que começou em junho no Waziristão do Norte e em outubro se estendeu a província de Khyber, na qual mais de 1,1 mil insurgentes já foram mortos, segundo fontes oficiais.

Após o massacre em Peshawar, o primeiro-ministro Nawaz Sharif decidiu reestabelecer a pena de morte no país, que não era aplicada desde 2008, para os condenados por terrorismo e, desde então, seis pessoas já foram executadas.

 

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