Almir Sater admite e abre o jogo sobre entidade em Pantanal: ‘não come bicho de sangue quente’

É fato que Almir Sater é uma verdadeira “entidade” pantaneira, talvez a maior de todas. Mas agora, o cantor admitiu e revelou que seu personagem terá a mesma “aura” na nova versão de “Pantanal”. Em entrevista ao Gshow, portal de entretenimento da Globo, ele deu detalhes sobre Eugênio, seu papel no remake.

“Eu não sei quem ele é, se é primo do Velho do Rio (risos)… Ele é um mascate, está na canoa desde que se entende por gente, o pai dele provavelmente era o dono, e na beira de rio, embarcação, às vezes é o único canal de comunicação que temos com o mundo. O que nos leva, nos traz, leva e traz mercadorias. Ele é um cara que fala coisas muito bonitas, tem um toque de magia no que fala. É um homem solitário, gosta da solidão. Estou aprendendo mais sobre ele”, disse Almir.

Na versão original da novela, Sater interpretou o peão e violeiro Trindade, que agora é vivido por seu filho, Gabriel Sater. Mas Eugênio tem semelhanças com o primeiro personagem, entre elas, o tom misterioso. O chalaneiro do remake é cercado de mistérios, tantos que nem o próprio Almir sabe bem quem ele é.

Sater conta que descobre aos poucos sobre o papel que está fazendo e acredita que ele tem ligação com o “Velho do Rio”, o pai das sucuris, interpretado por Osmar Prado na regravação da Globo.

“Cada vez que leio o texto, entendo mais. Ele é uma certa entidade, um pouco atemporal, está nas duas fases da novela e chega na segunda fase com poucas mudanças físicas. É um cara calmo, que não come bicho de sangue quente, vive de peixe. As mensagens dele dizem que ele é um colaborador do Velho do Rio, tanto que ele tem certeza de que o Velho do Rio está aí, mas eles passeiam por águas parecidas”, pontua.

“Pantanal”, escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa, estreia dia 28 de março. A chamada abaixo destaca Eugênio, o personagem de Sater. Veja: