De Delinha a ex-soldados da 2ª Guerra, mais de 50 personalidades de MS morreram em 2022
Nesta retrospectiva, o Midiamax te convida a recordar o legado das principais personalidades de MS que morreram em 2022
Nathália Rabelo –
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O ano de 2022 segue para a sua reta final e foi marcado por mais de 50 personalidades que morreram ao longo dos meses. Portanto, são figuras importantes que marcaram, de alguma forma, a história de Mato Grosso do Sul. De Delinha até ex-soldados que batalharam na 2ª Guerra Mundial, o Estado lamenta a morte de ícones da música, literatura, política e comunicação.
Assim, nesta retrospectiva de 2022, o Jornal Midiamax te convida a percorrer esse túnel do tempo e relembrar dessas pessoas importantes para a constituição de Mato Grosso do Sul, bem como suas principais contribuições para o desenvolvimento regional.
Dirceu Marttins – jornalista renomado
O renomado jornalista sul-mato-grossense Dirceu Martins faleceu em 2 de fevereiro de 2022, em Campo Grande, em decorrência de câncer de próstata. Com longa trajetória no mercado Estadual, ele passou por muitas redações, inclusive no Jornal Midiamax, onde cobriu a editoria de política no ano de 2011.
Além do Midiamax, Dirceu trabalhou na Prefeitura de Campo Grande, nos sites regionais Top Midia News, MS Notícias, Capital News, do mesmo modo que mostrou seu talento nas redações nacionais, como Folha de São Paulo e Estadão.
Romeu Campos – famoso radialista
Primeiramente famoso por ser radialista da Rádio Caçula de Três Lagoas, Romeu de Campos Júnior, foi outro profissional de comunicação que deixou saudade em 2022. Ele morreu em 6 de fevereiro no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. A princípio, Romeu era acompanhado por equipe médica após sofrer um AVC isquêmico, mas não resistiu às complicações.
Ele foi tão importante no Estado, que seu velório foi realizado na Câmara Municipal de Três Lagoas, onde recebeu amigos, familiares, autoridades e fãs.
Oswaldo Possari – ex-vice-prefeito de Campo Grande
Oswaldo Possari foi vice-prefeito na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB), pecuarista e empresário de Campo Grande. Ele morreu em 15 de abril, numa sexta-feira, três dias antes do aniversário de 76 anos. Na época, o sepultamento ocorreu no Cemitério Parque das Primaveras.
Possari foi dono da Viação Cruzeiro do Sul, empresa de transporte rodoviário de passageiros, cargas e fretes, fundada em 1988 em Campo Grande. Ao mesmo tempo, Oswaldo foi vice-prefeito do então chefe do Executivo, André Puccinelli, entre 1997 e 2005.
Ronaldo Ney Pinto de Santana – radialista
O inconfundível radialista Ronaldo Ney Pinto de Santana faleceu aos 67 anos, em Corumbá, no dia 16 de abril, vítima de atropelamento enquanto andava de bicicleta. Na época, o motorista do carro fugiu do local e não prestou os atendimentos.
A morte precoce do comunicador deixa saudade até hoje na região Pantaneira de Mato Grosso do Sul.
Toninho – fotógrafo
O fotógrafo Antônio Carlos Souza, mais conhecido como Toninho, morreu em 24 de abril aos 49 anos. Ele havia sofrido um infanto duas semanas antes do falecimento durante o deslocamento para cobertura de agenda de trabalho em Coxim.
Natural de Bela Vista, Toninho era fotógrafo do Deputado Estadual Renato Câmara.
Januário Antunes – ex-combatente da 2ª Guerra Mundial
Como se esquecer de Januário Antunes Maciel, o ex-combatente da FEB (Força Expedicionária Brasileira) na Segunda Guerra Mundial? Ele faleceu aos 100 anos de idade no dia 2 de maio em Dourados.
Januário integrou como voluntário o 1º Regimento de Infantaria, conhecido por Regimento Sampaio aos 22 anos e participou de batalhas como as de Monte Castello e La Serra.
Após ser atingido por um tiro na perna, logo voltou ao Brasil, se recuperou e ingressou no pelotão da Polícia Militar do então estado de Mato Grosso, onde trabalhou por 25 anos.
Raul José Goyos Ferreira – delegado aposentado da Polícia Civil
O delegado aposentado Raul José Goyos Ferreira fez história enquanto esteve na Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Seus admiradores se despediram da personalidade no dia 3 de maio, quando faleceu aos 84 anos.
A princípio, ele iniciou a carreira no cargo em comissão DAP Delegado em novembro de 1979. Em 1984, Goyos foi efetivado por meio de concurso. Ele estava aposentado desde outubro de 1996.
Amambai – cantor da dupla com Amambaí
Mato Grosso do Sul se despediu de vez da dupla sertaneja Amambai e Amambaí, famosa na década de 70. Em 2022, o último integrante vivo, o Amambai, faleceu em 4 de maio. Amambaí, o outro integrante da dupla, faleceu em 2018.
Além do Brasil, a dupla se apresentou em países como Bolívia, Paraguai e Argentina, cantando chamamé, polca paraguaia e guarânia. Ao passo que se equipararam a grandes artistas, eles também tiveram influência na cultura da música sertaneja sul-mato-grossense.
Natalino Aparecido de Barros – radialista e vereador
Bastava ligar o rádio para sintonizar o dia com a voz de Natalino Aparecido de Barros, famoso radialista conhecidíssimo na região do Vale do Ivinhema. Popularmente conhecido como Natal de Barros, ele faleceu no dia 15 de maio aos 63 anos.
Com um timbre marcante e com habilidade para lidar com qualquer assunto abordado, Natal sempre foi destaque no meio da comunicação. Nesse meio tempo, teve passagens na Piravevê AM, Difusora AM, Ativa FM e Guavira FM e foi vereador de Ivinhema em 2012.
Waldir Meza – cuidador de carros
Figura emblemática no centro de Campo Grande por seu carisma e simpatia, o famoso cuidador de motos Waldir Meza faleceu aos 48 anos no dia 19 de maio, em casa.
Ele era conhecido pelo seu alto astral na região da Rua Barão do Rio Branco, onde trabalhava para estacionar e cuidar de motocicletas. Nas redes sociais, amigos e admiradores o reconhecem como ‘Dono da Barão’.
João Kiyokato Shimabukuro – sensei e mestre e Sétimo Dan de Judô
Reconhecido por sua contribuição no judô sul-mato-grossense, o mestre e Sétimo Dan de Judô, João Kiyokato Shimabukuro, também morreu em 19 de maio, aos 79 anos, em Campo Grande.
O mestre fundou oficialmente a Associação Mifune de Judô, em 1965, por isso se tornou uma das referências da arte marcial em Mato Grosso do Sul. João era faixa coral (vermelha e branca), considerada uma das mais altas graduações do esporte – são 10 no total -, entregue ao Sensei em 2020.
Jair Cogo Boni – ex-prefeito de Cassilândia
O então prefeito de Cassilândia, Jair Cogo Boni (PSDB), de 74 anos, faleceu em 31 de maio, em São Paulo. Jair exercia seu quinto mandato na prefeitura municipal e faleceu em decorrência da Covid-19.
Francisco Fausto Matto Grosso – ex-vereador e ex-secretário de MS
O Estado também sentiu muito a perda de Fausto Matto Grosso. Membro da diretoria do Cidadania em Mato Grosso do Sul, engenheiro e professor aposentado da UFMS, ele também foi secretário de Planejamento e de Ciência e Tecnologia do Estado e diretor de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste.
Igualmente foi vereador de Campo Grande pelos partidos PCB e MDB. Além do mais, Fausto mantinha um blog sobre planejamento e gestão estratégica pública. Fausto escreveu o livro ‘Histórias que Ninguém Iria Contar’ e deu detalhes sobre a obra ao Midiamax. Confira aqui.
Adriano da Silva Alves – padre
Querido pela comunidade católica, o padre Adriano da Silva Alves fez história no Santuário Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e era descrito pelos fiéis como uma pessoa acolhedora, pacificadora e tolerante.
Alves faleceu no dia 5 de junho, em Campo Grande. Ele é lembrado até hoje como um mensageiro de Deus, uma pessoa que levava a presença divina à igreja, bem como fazia diferença na vida das pessoas.
Delinha – a Dama do Rasqueado
Uma das perdas mais tristes de 2022, com certeza, foi a de Delinha. Quando a eterna Dama do Rasqueado faleceu, em 16 de junho, corações sul-mato-grossenses acompanharam ela até o céu. Assim, a cantora sertaneja faleceu aos 85 anos no dia de Corpus Christi.
Delinha tratava problemas de saúde há muito tempo, do mesmo modo que tinha um nódulo no pulmão e ainda se recuperava de crise respiratória sofrida semanas antes do falecimento.
Rodeada de coroas de flores, entre elas, uma em formato de violão, Delinha se despediu de familiares, amigos e fãs na Câmara dos Vereadores de Campo Grande. Dessa forma, ela ficará eternizada na cultura de Mato Grosso do Sul.
Marisa Mujica – empresária
Conhecidíssima por ser dona de várias lojas de Campo Grande, Marisa Mujica deixa saudade no mundo corporativo. Falecida em 19 de junho, aos 76 anos, é lembrada até hoje pela determinação que teve em vida.
Ela ficou reconhecida ainda mais na cidade por ter sido uma das pioneiras a empreender no Shopping Campo Grande.
Erika Silva – jornalista
Como esquecer Erika Silva, a repórter do site Jovemsulnews, de Chapadão do Sul, que nos deixou precocemente por causa da Covid no dia 19 de junho, aos 47 anos?
A comunicadora foi mais uma das vítimas do vírus e estava afastada do trabalho para tratamento médico. Ela havia sido diagnosticada com tumores na garganta, o que agravou a gripe. Desse modo, a jornalista deixou mãe e uma filha.
Adjaldo Garcia Custódio – cantor
Adjaldo Garcia Custódio, conhecido como Eduardo da dupla sertaneja Henrique e Eduardo, foi outro artista musical que nos deixou em 2022. Participante da Igreja Assembleia de Deus Monte Castelo, ele faleceu aos 38 anos de idade após sofrer acidente de trânsito na BR-262. Adjaldo era líder do grupo de jovens da igreja e também tocava nos cultos.
Levi Batista Nascimento – escultor
O escultor campo-grandense Levi Batista do Nascimento morreu aos 60 anos no dia 3 de julho de 2022. Responsável por esculpir os animais da Praça Pantaneira, bem como inúmeras obras de arte, a exemplo a praça ao lado da Prefeitura de Campo Grande, ele era reconhecido por um dos maiores escultores do Estado.
No entanto, Levi sofria com doença de chagas e ficou internado na Santa Casa de Campo Grande. Então, deixou filhos, netos, esposa e o legado de que a arte pode mudar nossas vidas.
Augusto Gorish Paraná – publicitário
Augusto Gorish Paraná, também conhecido como Guto, foi um grande publicitário e fundador da Remat Marketing e Propaganda, criada há 25 anos na Capital.
Ele faleceu aos 63 anos em decorrência de um câncer no dia 9 de julho.
Damião Inácio da Silva – possível irmão de Lula
Damião Inácio da Silva ficou conhecido em 2004 por apresentar documentações que o comprovariam como um dos irmãos do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora os traços físicos semelhantes e o sobrenome, o idoso não era reconhecido como irmão de Lula, com base na reportagem da revista ‘Isto é Gente’. Damião morava em Ponta Porã e faleceu aos 85 anos no dia 14 de julho vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral)
Raivito – ícone das Moreninhas
Raimundo Leonardo da Costa, conhecido como Raivito, era um verdadeiro ícone histórico do bairro Moreninhas. Ele faleceu em 17 de julho após sofrer um infarto.
Carismático, conversador e dono de várias amizades, Raivito foi o primeiro morador a montar o mercado de secos e molhados nas Moreninhas. Ele também foi presidente do bairro, por isso se tornou uma figura tão conhecida.
Nelson Nachif – empresário e ex-presidente da ACICG
O empresário e ex-presidente da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), Nelson Nachif, faleceu aos 84 anos em 20 de julho. Ele era muito conhecido na cidade pelo grande conhecimento econômico e comercial do município.
Paulo Muniz – ex-presidente da Federação de Karatê de MS
Figura importante no cenário do esporte sul-mato-grossense, o sensei Paulo Muniz morreu em 25 de julho, em Campo Grande, aos 66 anos. Considerado um dos principais treinadores das artes de contato, o atleta foi presidente da Federação de Karatê do Mato Grosso do Sul.
Zé Pretinho – sanfoneiro
Mato Grosso do Sul sofreu com mais uma grande perda para a música em 2022. Emblemático sanfoneiro, o artista Zé Pretinho faleceu enquanto dormia na madrugada de 25 de julho, em Campo Grande, por infarto.
Zé Pretinho deixou um grande legado na música sul-mato-grossense e criou todos os filhos com seu trabalho artístico. Artista marcou a velha guarda do chamamé sul-mato-grossense e ficou conhecido por sua incrível habilidade com a sanfona.
Paulo Roberto Hans – ex-presidente da Abrasel/MS
Filho do médico Günter Hans, reconhecido pelo trabalho de desenvolvimento do Hospital do Pênfigo, e de Lygia Hans, que faleceu em fevereiro deste ano, Paulo Roberto era o fundador do Multiplus Restaurante. O empresário era formado em Administração.
Ele foi presidente da Abrasel/MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) entre 2003 e 2006 e ainda diretor da Associação Comercial de Campo Grande, de 2006 a 2007. Paulo Roberto morreu em 5 de agosto após sofrer parada cardiorrespiratória em casa.
Tilia Henriqueta Guizzo Couto – matriarca da família Couto
Tilia Henriqueta Guizzo Couto, a matriarca da família Couto, morreu em 11 de agosto, aos 87 anos, em Campo Grande. Filha de imigrantes italianos, Tilia se dedicou a criar os seis filhos e histórias em Mato Grosso do Sul, inclusive, que se tornou parte do enredo do livro Couto, de Lisboa à Capitania de Mato Grosso desde 1781, escrito pelo filho, o advogado criminalista Carlos Magno Couto.
Após o assassinato do avô, Benedito de Campos Couto, o Coronel Couto, em 1972, a matriarca assumiu o negócio da família.
Anderson Barão – locutor
O locutor Anderson Ribeiro, conhecido como Anderson Barão, morreu em 19 de agosto vítima de câncer no intestino. Ele trabalhava como locutor na rádio Educativa e já ocupou a função de gerente de rádio por seis anos.
Anderson também era ator e palestrante motivacional e já ocupou a presidência da Juventude do PSDB, onde atuava no cerimonial.
Valdir Telles – alfaiate de alta costura
O setor de moda também precisou se despedir de um grande ícone em Campo Grande. O alfaiate de alta costura Valdir Telles faleceu aos 72 anos em agosto devido a uma pneumonia.
Telles foi alfaiate durante 50 anos e atendia há mais de 30 na Capital. Talentoso, o profissional cativava a clientela com a atenção que dava a ela.
José Paulo Rímoli – ex-diretor da Federação das Indústrias
Empresário do setor gráfico e ex-diretor da Federação das Indústrias, José Paulo Rímoli faleceu em Três Lagoas em 3 de setembro. Ele foi um importante nome para a indústria do Estado.
Ele começou a fazer parte do quadro associativo do Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Mato Grosso do Sul) em 1987. Desde então, atuou fortemente para o desenvolvimento da indústria, tendo sido vice-presidente da Fiems, vice-presidente do Sindigraf/MS, vice-presidente da Abigraf/MS (Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional de Mato Grosso do Sul) e vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas.
Zuleide Simabuco Higa – arquiteta e urbanista
Zuleide Simabuco Higa foi uma importante arquiteta e urbanista que trabalhou em grandes projetos, como a revitalização do Parque dos Poderes, projeto da Feira Central, Praça do Papa e rodoviária. Seu último cargo foi como diretora de Empreendimentos de Infraestrutura Urbana da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).
Ela faleceu aos 65 anos em 3 de setembro. Zuleide ficou reconhecida por 21 anos de profissão dedicados a projetos nas áreas de educação, saúde, assistência técnica de interesse social, entre outros.
Agostinho Gonçalves da Mota – Papai Noel e da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial
Como não sentir saudade dele? Agostinho Gonçalves da Mota foi uma figura conhecida em Campo Grande por atuar como Papai Noel por muitos anos e ser um dos soldados que participou da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Como sequela da guerra, Agostinho perdeu parte da audição, devido às explosões. Após dar baixa do Exército, trabalhou em diversos empregos. Casou-se com a namorada que tinha antes de ir para a Itália e teve 3 filhos e 3 netos.
André Ragalzi – ex-combatente da 2ª Guerra Mundial
Mato Grosso do Sul também perdeu outro ex-combatente da 2ª Guerra Mundial. André Rigalzi faleceu aos 100 anos e morava em Jardim.
André Ragalzi nasceu em 30 de novembro de 1921, em Aquidauana, e ingressou no Exército em 1944, no 1º Esquadrão do 10º Regimento de Cavalaria, de Bela Vista. Lutou contra os nazistas até o fim da Segunda Guerra Mundial e retornou para o Brasil em julho de 1945.
Fonseca Júnior – radialista
O radialista Fonseca Júnior morreu aos 69 anos vítima de um infarto em 3 de outubro, em Amambai.
Ele trabalhou na Rádio Jornal, hoje Canal 100 FM, além de outras programações. O radialista também atuou por vários anos como assessor de imprensa da Câmara Municipal da cidade e, atualmente, trabalhava em seu site, o Canal de Notícias.
Chico Lacerda – fundador do grupo Acaba
Chico Lacerda foi outro grande nome que nos deixou em 2022. Fundador do grupo Acaba, ele foi o primeiro compositor de Mato Grosso do Sul responsável por introduzir o ‘dicionário pantaneiro’ na Música Popular Brasileira (MPB).
Lacerda também criou a Art Traço, uma das primeiras agências de publicidade de Mato Grosso do Sul. Com uma criatividade que pulsava nas veias, Lacerda ajudou a profissionalizar o mercado publicitário e será lembrado para sempre por sua genialidade e amor à cultura pantaneira.
Izulina Xavier – artista de Corumbá
Corumbá viveu momentos de luto em 16 de novembro com a morte da artista Izulina Xavier. Aos 97 anos, ela partiu em decorrência de uma pneumonia.
Mãe de quatro filhos, sendo um já falecido, Izulina nasceu no Piauí. Sua mudança para Corumbá aconteceu durante a guerra com o Paraguai, quando seu marido veio trabalhar na fábrica de armamento.
Além de escultora e pintora, Izulina também foi autora de músicas e de vários livros de romance, poesia e história infantil.
Heitor Miranda – ex-prefeito de Porto Murtinho
Ex-prefeito de Porto Murtinho, Heitor Miranda faleceu em 23 de novembro aos 69 anos. Ele era irmão do deputado estadual eleito, Zeca do PT.
Heitor ainda fez carreira no Judiciário, chegando a Procurador do Estado, e foi prefeito de Porto Murtinho entre 2013 e 2016.
Maria Aparecida Pedrossian – ex-primeira dama
A ex-primeira-dama de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Maria Aparecida Pedrossian faleceu no dia 23 de dezembro, dois dias antes do Natal.
Ela estava após sofrer um infarto. Neto de Maria Aparecida Pedrossian, o deputado estadual eleito Pedro Pedrossian Neto (PSD), prestou homenagem.
“Foi um exemplo de mulher. Filha de imigrantes que vieram sem nada e conquistou tudo para a família. Foi companheira do meu avô [Pedro Pedrossian] e teve uma ação social muito forte com o ‘Panelão’, um programa muito antes de Bolsa Família”, completa.
Animais também merecem homenagem
Não são apenas os humanos que deixam saudade no Estado, afinal, frequentemente muitos animais também desempenham papéis importantes para a sociedade. Esse ano, dois cães militares de grande relevância em casos policiais também partiram.
Darth – cão policial da PRF
Fofo, companheiro e valente! Essas são algumas das palavras que definem Darth, o cão policial da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na divisa do Estado com Guaíra (PR) que já atuou na maior apreensão de cocaína daquela delegacia, aproximadamente uma tonelada.
Darth morreu em 7 de julho após passar por uma cirurgia de emergência, no estômago. Na época, o delegado e demais oficiais prestaram homenagens ao fiel companheiro. Em outras palavras, Darth foi um verdadeiro amigo da equipe.
Milan – cão da Polícia Militar
Em seguida, o cão policial Milan, do Canil do 3º Batalhão da Polícia Militar de Dourados, serviu à PM por sete anos com trabalhos de busca, farejando drogas, especialmente em compartimentos ocultos de veículos. Assim, o cão era o mais velho do Batalhão e já ajudou na apreensão de mais de 13 toneladas de droga em Dourados.
Milan faleceu aos 11 anos de idade. Ele sofria com uma doença hepática e não resistiu.
Adeus aos que morreram
O mês de dezembro é considerado um dos mais intensos para muitas pessoas, afinal, é momento de refletir no futuro e nos próximos ciclos, assim como de olhar para trás e ver o que ficou pendente. É nessa hora que as recordações dos entes queridos, dos ídolos e dos amigos que partiram pesam mais fortes no peito. Portanto, as lágrimas vêm, mas elas normalmente são de gratidão.
Aos artistas, comunicadores, esportistas, políticos e personalidades que partiram em 2022, nossas sinceras homenagens pelas histórias construídas até aqui. A despedida é física, mas o legado ficará marcado para sempre na essência sul-mato-grossense. A morte não é o fim, é só o início de algo muito maior.
“Quando eu for, um dia desses, Poeira ou folha levada No vento da madrugada, Serei um pouco do nada Invisível, delicioso”, Mario Quintana.
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