Júnior Lima, da dupla com Sandy, e que fez, e ainda faz, sucesso com a irmã, decidiu ceder entrevista à apresentadora Sabrina Sato na última segunda-feira (12) falando um pouco sobre a infância sob os holofotes e a consequente síndrome do pânico que acabou desenvolvendo com o passar dos anos.

Ao menor sinal de ‘paparico’ da equipe de produção, o músico era alertado: “Minha mãe controlava (os mimos). Às vezes, as pessoas ficavam me paparicando e tal. Aí, quando a gente ficava sozinho ela dizia: ‘Você sabe, né… as pessoas se empolgam, querem te agradar. Você sabe que não é tudo isso, né? Não acredite em tudo o que te falam’. Isso por um lado me deixou inseguro. Mas aí eu fui trabalhar isso na terapia, entender e resolver”, afirmou durante entrevista para Sabrina Sato.

Aos 35 anos de idade, Junior Lima conta que começou a fazer psicoterapia aos 21. A apresentadora perguntou se a visibilidade do músico não mexeu com o lado emocional dele. “Nunca é mil maravilhas. Tive minha fase meio ‘deprê’. Tive pânico. Tive um monte de coisa”, conta.

Junior revelou que chegou a ter síndrome do pânico. “Faz uns sete, oito anos. Foi um tempo depois que separou (a dupla Sandy e Junior). Na época era tudo tão intenso e grandioso que eu não consegui absorver as coisas. Meio que me anestesiava e não conseguia sentir as coisas”, lembra.

Para ele, o fim da dupla com Sandy foi importante para que cada um seguisse seu caminho: “Fez muito bem pra gente. A gente pôde desenvolver outras coisas, aprender outras coisas, absorver outros universos. Puxa, eu tive uma banda de rock, de soul, de música eletrônica!”, enumera.

Assista à entrevista completa abaixo: