Com as medidas necessárias de distanciamento social e isolamento, muitas pessoas acabaram ficando desempregadas durante a do coronavírus. Mas isso não foi impedimento para muitos microempresários que decidiram se aventurar em negócios e caseiros para suplementar a renda.

O casal formado pela estudante de pedagogia Leika Fernanda e o vendedor autoescola Fernando Dantas é um desses casos que apostaram em um novo negócio com um pequeno investimento. A doceria Lelê Doces tem dado bons frutos e sido uma renda útil durante as instabilidade da pandemia.

Casal vendeu edredom e começou doceria que virou fonte de renda
A estudante Leika Fernanda, o marido Fernando Dantas e o filho do casal, Kalebe (Reprodução, Arquivo Pessoal)

As dificuldades começaram quando a jovem de 24 anos teve que parar de trabalhar em uma escola particular onde tinha um estágio remunerado, que ajudava a pagar as contas mensais. Com isso, a renda passou a depender apenas do marido, cujas vendas também caíram.

“Quando entrou a pandemia ficamos bem aflitos com a forma que começaram a apertar as coisas, mas sabíamos que Deus estava conosco e cremos que algo iria acontecer. Meu marido trabalhando sozinho não estava sendo suficiente para pagar todas as contas. Um certo dia nós começamos a conversar e meu marido disse: ‘faz aquele seu pavê pra gente comer final de semana, e surgiu aí a idéia de começar a mexer com doces numa simples conversa'”, conta Leika ao Jornal Midiamax.

Início planejado

Casal vendeu edredom e começou doceria que virou fonte de renda
Edredom vendido por R$100 virou negócio rentável (Reprodução, Arquivo Pessoal)

Para começar o pequeno negócio, o casal vendeu um edredom que havia ganho em um sorteio e arrecadaram R$100. A quantia já foi suficiente para comprarem os ingredientes principais para fazer os doces, como leite condensado, creme de leite e embalagens.

“Começamos mesmo com a venda de um edredom que ganhamos em uma rifa e não usávamos. Vendi e usei para comprar o material. Fiz os primeiros doces e ele levou para o trabalho e vendeu todos, eles amaram. Pesquisei na internet para pegar umas ideias e a partir daí foi sucesso”, relembra a estudante.

O lucro de cada venda, a confeiteira investia metade retroativamente no negócio e metade na dos estudos e da renda da casa. Sobre os doces, Leika conta que algumas receitas já conhecia como brigadeiro, pavê e pudim, mas também aprendeu novas versões e mousses e tortas. A criação da marca foi feita pelo marido, Fernando.

“Juntos montamos um planejamento do que exatamente fazer, pensamos num nome. Ele fez a arte, tudo simples mas bem organizado e graças a Deus está indo muito bem. Desde quando começamos final de junho até agora, já lucrei mais do que ganhava no estágio”, conta a estudante.

Tudo que vai, volta

Entre os sonhos para o futuro do pequeno negócio está expandir as vendas e, futuramente, abrir um espaço físico, já que as vendas são feitas apenas pelas redes sociais e com entrega. A confeiteira também vai de porta em porta na Rua da Divisão vender os doces, o que a ajuda na propaganda.

“Nosso sonho é poder ter nossa loja de doces lugar próprio, dar oportunidade para pessoas trabalhar conosco e avançar, ser referência de loja no ramo. Minha faculdade não tem muito a ver com o ramo mas com certeza será uma ajuda. Conhecimento nunca é demais, gosto muito de crianças mas também gosto de fazer doces. Amo essas duas áreas”, conta.

Para conhecer o trabalho da Lelê Doces, basta entrar em contato pelas redes sociais através da página no Facebook, ou pelo WhatsApp pelo número (67) 9305-9003. Ajude os pequenos empreendedores!


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