“Crime Barato” de Mhiguel Horta mostra as crises do mundo LGBT e do cinema em MS
O filme “Crime Barato” de Mhiguel Horta está em reta final de produção, depois de três anos de projeto. O que era para ser um curta-metragem e acabou se tornando um longa, mostra as questões profundas do mundo LGBT e expõe as dificuldades de se fazer cinema em Mato Grosso do Sul. O filme, ainda […]
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O filme “Crime Barato” de Mhiguel Horta está em reta final de produção, depois de três anos de projeto. O que era para ser um curta-metragem e acabou se tornando um longa, mostra as questões profundas do mundo LGBT e expõe as dificuldades de se fazer cinema em Mato Grosso do Sul.
O filme, ainda sem data para lançamento, conta a história de uma mulher trans que acaba sofrendo com o preconceito que o próprio namorado tem com sua transição, com o preconceito que existe dentro do próprio meio, além de, como seria de se esperar, da própria família. O filme fala da relação de dois indivíduos, dois conceitos que queriam ser o que não podiam ser. Uma tragédia e uma reviravolta.
“Foram 3 anos. Surgiu da minha observação em cima das pessoas LGBTs, são vários recortes. Fizemos tudo com muita cooperação, sem dinheiro. Inicialmente ia ser um curta, mas fiquei mexendo no roteiro”, disse o diretor ao MidiaMAIS.
Apesar das dificuldades financeiras, ele teve acesso a bons equipamentos e fez as imagens com câmeras full-HD e 4k. O filme foi gravado em Campo Grande e conta com a participação de um excelente elenco, como as atrizes Patrycia Andrade e Beth Terras, e tem como protagonistas os atores João Pedro Xavier e Diogo Adriani.
“Mhiguel é um lutador e um merecedor. Se fazer teatro já é difícil no Mato Grosso do Sul, imagina cinema”, afirma Beth Terra, que disse ter ganhado de presente a personagem Cleo, que é dona do e ainda ofereceu sua casa como locação. “O filme diz muito. É uma lição de vida, de respeito aos direitos”, define ela.
Além de profissionais do teatro, Mhiguel contou com a atuação de leigos, mas pessoas ligadas de alguma forma à causa LGBT. É o caso de Carlos Eduardo Rodrigues, que é trans e é coordenador adjunto do Ibrat-MS (Instituto Brasileiro de Transmasculinidade de Mato Grosso do Sul). Segundo ele, a produção colabora com a aceitação da visibilidade do homem trans e os auxilia a ocupar mais espaços.
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