Ela é mesmo surpreendente. Sempre imprevisível, Gaby, a sucuri do Bioparque causa reboliço toda vez que resolve se mexer em seu tanque, no grande complexo de aquários localizado nos Altos da em Campo Grande. Após uma interação atípica repercutir recentemente, desta vez, a sucuri não se importou com o dia frio e “contrariou a lógica”.

É que mesmo com o tempinho fresco, Gaby resolveu mergulhar no tanque em que vive sozinha. Detalhe: não é sempre que a majestosa sucuri entra na água. Por isso, a atitude da chamou atenção. Principalmente pelo fato de, no inverno, em dias mais frios, as cobras desta espécie terem o hábito de tomar longos banhos de sol e ficar mais tempo fora da água para se aquecer.

Como gosta de ser diferente das outras, além de ser muito seletiva para interagir com as pessoas, Gaby surpreendeu os colaboradores do Bioparque Pantanal ao dar um mergulho maroto nesta terça-feira (30), uma das datas mais fresquinhas do ano até então.

Veja a cena que impressionou quem passava pelo aquário:

Qual é a lógica das sucuris?

Tudo bem que o inverno ainda não chegou oficialmente, mas sul-mato-grossenses sabem bem que, nos últimos anos, tem feito mais frio em maio do que em junho, mês no qual a estação gelada inicia de fato. O período do inverno, inclusive, é o melhor e mais propício para o avistamento de sucuris na natureza.

“Elas têm o comportamento de se expor para absorver o calor do sol, pois são répteis de sangue frio. Não é fácil de ver, porém, as chances são melhores neste período, já que a melhor estação para vê-las é no inverno. Após noites bem geladas, elas costumam sair durante o dia, quando sai o sol”, explica ao Jornal Midiamax o guia Edir Alves, que vive no Pantanal.

Banhado Sucuri, o tanque da grandiosa serpente sul-americana

No Bioparque Pantanal, Gaby mora no tanque Banhado Sucuri, um ambiente rico em biodiversidade e que pode abrigar desde aves de pequeno porte até grandes serpentes, como a sucuri.

A sucuri é a maior serpente do mundo em volume corporal, podendo ultrapassar os 6 metros de comprimento. Sua expectativa de vida é de 10 anos em ambiente natural e de 30 anos em cativeiro.

Além disso, a dieta da sucuri é variada e ela mata suas presas por constrição. Alimenta-se de peixes, anfíbios, jacarés, aves, capivaras, animais domésticos e até mesmo onças.

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