Onça de MS é vítima de fake news e ONG esclarece mentira espalhada pelo Brasil: ‘nunca’

Tamanha repercussão de um vídeo de uma onça-pintada gravado em Mato Grosso do Sul fez a ONG Onçafari se manifestar a respeito do caso. É que a gravação, realizada na Caiman Pantanal em dezembro de 2022, está sendo compartilhada em todo o Brasil, mas com informações mentirosas.

Para completar, a onça que aparece no vídeo não é “qualquer uma”. Trata-se, simplesmente, de Acerola, o felino adotado por Richarlison em 2022, em ação promocional para a Copa do Mundo do Catar.

E, embora Acerola tenha se tornado famoso em todo o Brasil, ninguém o reconheceu no vídeo que se tornou um fenômeno de compartilhamentos com dados errôneos. Por isso, a organização precisou se pronunciar e colocar um ponto final nas “fake news” de WhatsApp.

Confira o vídeo:

Nos comentários da publicação, internautas de todo o Brasil revelaram que estão recebendo o vídeo nos quatro cantos do país e a “fake news” que mais se repete afirma que o felino se trata de uma onça-fêmea e grávida.

“Recebi o vídeo hoje falando que era Conceição de Macabu – RJ. Pelo barrigão”, escreveu um. “Gente, como assim? Moro aqui no Goiás, na zona rural, e o pessoal tá passando mó medo aqui. Os moradores falando que ela tá aqui na região. Meu Deus, chocadaaaa kkkkk”, comentou outra. “Até aqui onde eu moro falaram que era. Que era fêmea e tava prenha”, pontuou mais uma.

Agora, a “fake news” está esclarecida.

Onça de Richarlison

Acerola, a onça-macho do vídeo, é monitorada pela Onçafari desde 2020 e vive nos arredores do hotel Caiman Pantanal, no meio do pantanal sul-mato-grossense, em Miranda. Ele ficou popular em todo o Brasil após ter sido adotado pelo jogador da seleção brasileira Richarlison.

Quanto ao vídeo do animal que circula nos grupos, a Onçafari detalha: “Geralmente, os machos de onça-pintada dispersam e vão para um novo território quando desgarram de suas mães, mas o Acerola se mantém por aqui e tem sido avistado com frequência pelo @oncafari, livre e selvagem, em seu habitat natural”, explica a ONG.

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