Caixão da Barbie viral nas redes sociais nos últimos dias é real? A resposta é sim, acredite. Uma funerária brasileira entrou no hype cor de rosa da Barbilândia, levantado pelo filme live-action “Barbie”, da boneca homônima, e comprou um caixão do tom marcante que ainda estampa a logomarca da personagem.

Assim que souberam da existência dessa urna funerária personalizada, internautas trataram de repercutir o assunto e passaram a expor nas redes sociais alguns planejamentos para a própria morte, acompanhados de desejos excêntricos como ter um caixão rosa, cheio de frutas, ou ainda com cervejas.

“Minha amiga me falou que quando morresse ela iria levar o celular dela para, caso estivesse só desmaiada, me ligaria pra eu tirar ela de lá”, contou Ana Paula Mendes em publicação sobre o tema que gerou burburinho. Já a empresária Kelly Santana foi além. “Quero meu caixão roxo com azul e algumas pedrarias nas bordas e nas tampas, pode encher de fruta também, amo uvas e pera”, comentou, dividindo opiniões.

“No meu, pode encher de cerveja e enterrar umas latinhas junto”, escreveu Esquivel Mendes. “Sou louca por café, será que tem lá do outro lado? Quero que joguem pó de café na minha cova”, disparou Sônia Duarte.

Caixão da Barbie gera discussão

No entanto, em relação ao caixão da Barbie, que foi o que realmente levantou a polêmica, alguns curtiram, mas muitos reprovaram. “Ameeei, já quero um desse”, “Se não for pra ser enterrada num desse eu nem morro” e “Quero encomendar um pra mim e pra minha amiga” foram alguns dos comentários que avaliaram positivamente a ideia.

Porém, as opiniões que detestaram o produto não pouparam críticas. “No meu enterro pode jogar em qualquer buraco, não vou estar vendo e nem sentindo nada… Se tiver que ser feito alguma coisa por mim, que seja em vida, a recompensa será certa com Deus, mas depois que morre, chorar, fazer um velório chique, não vai valer nada”, disparou o perfil Alma Poética.

“Por isso pago plano funerário, já avisei a todos. Quando eu morrer não vou dar despesas pra ninguém e nem precisam comparecer, vou ter quem carregue, é só jogar no buraco e pronto, vida que segue pra quem ficar”, disse Renata Souza. “Eu concordo em tudo, é pura verdade, não adianta comparar caixão chique vai ficar em baixo da terra, ninguém tá vendo”, ressaltou Noêmia Matos.

Para Neide Gomes, ter um caixão da Barbie é um ato de lacração. “O povo quer lacrar até na hora da morte. Dinheiro jogado fora, a sete palmos a gente não dura por inteiro nem por uma semana, quem dirá o caixão”, opinou.

Leveza da morte?

E enquanto alguns apoiam e outros criticam, nessa discussão há quem prefira enxergar a personalização do caixão de uma forma mais leve.

“Por outro lado, parece interessante caixões de outras cores, de formas que homenageiam o que a pessoa gostava em vida. Assim, pode ser que dê uma certa leveza no velório e a morte não seja tão dolorosa como é para os familiares e amigos do falecido… enfim, cada um vê de um jeito!”, comentou Eunice Teodoro.

Já Suzy Lameira não só apoiou como incentivou as pessoas a fazerem o mesmo. “Ahhh pronto… pra que tanto mi mi mi, gente? Se a única certeza que temos é a morte. Se for pra escolher, que seja! Oxiii, qual o problema? Cada um já deveria fazer a escolha do seu, todo personalizado do tema da sua preferência. Escolher a roupa, as músicas da última homenagem… tudo isso super natural. Ainda bem que já pago pelo menos a funerária”, pontuou ela.

O caixão

O caixão da Barbie, que trouxe luz a essa polêmica toda, foi confeccionado por uma funerária de Jundiaí, no interior de São Paulo, e viralizou nas redes sociais.

De acordo com o portal Itatiaia, o dono da funerária, Sebastião Pereira, se deparou com a urna pink e com o desenho da cabeça da boneca Barbie quando viajou para comprar caixões para sua loja e decidiu adquiri-lo. Logo, o produto repercutiu em todo o Brasil e ele passou a receber encomendas.

Além disso, a peça exclusiva não conta com preço diferenciado das demais e sai pelo valor de R$ 3 mil.

Desse modo, queremos saber. Você compraria? Qual sua ideia de caixão personalizado e rituais para a cerimônia fúnebre? Conte para o MidiaMAIS.

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