As imagens podem ser até comoventes para os seres humanos, mas “a lei da natureza é implacável e todo cuidado é pouco com os predadores de plantão”, já avisa o fotógrafo que fez o registro deste jacaré se alimentando de um tucano que “deu bobeira” no Rio , em Mato Grosso do Sul.

Responsável pelas imagens, o guia local Edir Alves, que vive e trabalha no Sul há 15 anos, comenta o momento em que fez as fotos.

“Foi durante um passeio de lancha voadeira no Rio Miranda. Foi bem legal porque já é bem difícil conseguir uma foto de tucano bebendo água como mostra na imagem, e ver o jacaré predando e registrar a cena é mais raro ainda”, diz ele ao Jornal Midiamax.

Raríssima, a situação aconteceu na San Francisco Pantanal. As fotos são motivo de orgulho para Edir. “Jacarés predam basicamente peixes, então isto é muito incomum. Muito azar dele tentar saciar a sede justamente onde estava o jacaré”, acrescenta o fotógrafo.

“Sorte minha de estar no lugar certo e no momento certo”, finaliza o guia local.

Imagem impressionante mostra jacaré predando tucano em MS – (Foto: Edir Alves)

Edir fotografa com câmera profissional há 4 anos, mas desde 2007 já usava uma semiprofissional. Para ele, fotografar é um hobby e a intenção principal é mostrar para mais pessoas o quanto o pantanal de Miranda é rico em fauna e flora.

Ele também foi responsável por registrar uma sucuri “monstruosa” na mesma região. Ao Jornal Midiamax, Edir detalhou como foi seu encontro com a serpente. “O tamanho médio é de 2,5 metros, mais ou menos. Esta foi um achado bem legal porque tinha quase 4 metros. É provável que seja fêmea, pois elas são maiores que os machos”, comenta o guia.

“Encontrei em uma das atividades na Fazenda San Francisco, Pantanal de Miranda. Elas têm o comportamento de se expor para absorver o calor do sol, pois são répteis de sangue-frio. Não é fácil de ver, porém, as chances são melhores neste período, já que a melhor estação para vê-las é no inverno: às noites, quando são bem geladas, e durante o dia quando sai o sol”, explica.

Ao MidiaMAIS, o guia destaca: “A distância que eu faço as fotos depende do bicho, cada um permite uma distância e nós temos que respeitar isso para nossa segurança e o conforto do bicho também”, esclarece.

“Prezo muito por eles, porque não é legal causar estresse nos animais só para fazer uma megafoto… se eles permitirem, eu registro mais natural possível. No caso da , fiquei na frente dela a uns 10 metros e dei zoom para aproximar a imagem. Para pegar o ângulo, foi preciso deitar para ficar na mesma altura”, detalha Edir, que faz outros inúmeros belos registros pelo bioma sul-mato-grossense.

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