O Clone? Emy é confundida com Linn da Quebrada em Campo Grande: ‘não tava no BBB?’
Impressionando pela semelhança com Linn da Quebrada, jovem fica lisonjeada com as comparações
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Linn da Quebrada de Campo Grande? Quem sabe… para Emy, ao menos, a comparação é motivo de orgulho, já que a cantora e participante do BBB 22 é uma de suas maiores inspirações. Ela tem 22 anos, cursa Artes Cênicas na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), e, com frequência, tem sido confundida com a sister confinada na casa mais vigiada do Brasil.
“Direto acontece, as pessoas chegam em mim e falam ‘ué, você não tava no BBB?’. Acontecia mais quando meu cabelo estava igual o da Linn, agora que eu mudei a cor parou um pouco”, conta Emy ao MidiaMAIS. “Ah, pra mim é um orgulho, eu fico muito feliz, porque ela é uma referência, é alguém que eu consumo, que me inspirou e me inspira”, pontua a jovem.
O processo de transição da estudante é recente e aconteceu durante a pandemia do coronavírus, quando a jovem se colocou contra a parede e decidiu que era a hora de saber quem ela realmente era. O medo de não poder viver tudo diante de um vírus que assombrava e ainda assombra o mundo, o momento de se libertar havia chegado.
Para Emy, o primeiro passo foi se tornar não-binária, que, segundo ela, é não se prender aos conceitos do masculino e feminino impostos pela sociedade. Depois desse período, a jovem foi evoluindo até chegar, de fato, à transição de gênero e finalmente ser do jeito que se reconhecia.
Nesse caminho, inclusive, Linn da Quebrada serviu de referência para a estudante. Hoje, vê-la no Big Brother Brasil é mais que uma simples representatividade.
“Uma mulher trans, preta, levando a voz de todas nós em rede nacional, levando isso para as pessoas, mostrando que a gente é igual todo mundo, que somos como qualquer outro ser humano é emocionante… eu até me emociono. Isso é muito importante para nós, pessoas trans, a nossa comunidade. Ver a Linn ali é ver que a gente também pode, a gente também consegue”, relata ela ao MidiaMAIS.
Em casa, Emy recebeu o apoio de seu irmão, que também faz parte da comunidade LGBTQIA+, mas sua mãe ainda está em processo de aceitação quanto à mudança. “Meu irmão tem sido minha base, a gente se dá muita força, um ajuda ao outro”, comenta a jovem.
Impressionando pela semelhança com Linn da Quebrada, ela fica lisonjeada com as comparações. “Amo, amo, adoro BBB. Principalmente esse ano. Com a maior, Linn da Quebrada, que é uma travesti, uma artista, uma pessoa de inteligência emocional muito grande, sensível… eu amo e é minha inspiração”, finaliza a estudante de Artes Cênicas.
Na luta por seus direitos, Emy Mateus já tem o documento com seu nome social, mas esse é só o primeiro passo diante das batalhas diárias na busca de um espaço e respeito em uma sociedade preconceituosa.
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