Em prol da solidariedade, funilaria troca serviços por doação de comida no Coronel Antonino

É no trabalho onde Max encontrou sua maneira de proporcionar solidariedade às comunidades carentes de Campo Grande

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Funilaria faz solidariedade
Funilaria faz ato de solidariedade na Capital (Foto: Arquivo Pessoal)

Existem várias formas de ajudar o próximo e o Max Antônio Salvador, de 46 anos, tem o seu jeitinho único de agir em prol da solidariedade. Dono de uma funilaria em Campo Grande, ele oferece seus serviços em troca de comida para doar às comunidades carentes.

A faixa em frente ao estabelecimento é sucinta e clara: “Doe arroz e feijão e ganhe um polimento de farol”.

Em conversa com o MidiaMAIS, Max disse que essa é sua 2ª ação em 2022 e que deu início há cerca de 15 dias. Antes dela, fez a mesma coisa para arrecadar cobertores na época do frio intenso na Capital.

“Eu estava com promoção no inverno de cobertor. Quando acabou o frio, eu tirei a faixa e coloquei a de alimento. Está dando certo, devagarinho a gente vai arrecadando. Dia sim e dia não chegam alimentos”, comenta.

Solidariedade e ajuda ao próximo

Conforme Max, tudo o que é arrecadado na funilaria é doado à ONG (Organização Não Governamental) que ele frequenta, a Fraternidade Despertar. A instituição presta ajuda às comunidades de baixa renda por meio de doações.

“Eu sentia a necessidade de ajudar e a forma que eu tinha era com o meu trabalho. Estamos juntos nessa batalha”, reflete o empresário.

Doação espontânea potencializa o bem

Nilton Braz Giraldelli, 64 anos, está à frente da instituição ajudada por Max. Ele afirma que as necessidades são muito grandes na periferia de Campo Grande, especialmente quando se trata de alimento.

Segundo ele afirmou à equipe de reportagem, pessoas como Max são responsáveis por tornar o mundo melhor.

“É um trabalho de abnegação e amor deles [Max e Juliana] eles sempre nos socorrem, nos ajudam, se preocupam muito com o próximo. Vão nas favelas e sabem onde fica o sofrimento”, afirma.

Ainda conforme Giraldelli, a boa ação já acontece há muito tempo. Na pandemia, casal foi responsável por dar várias cestas básicas. Doações são destinadas às comunidades do lixão da cidade, Cidade de Deus, Bom Retiro e demais locais que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

“Pessoas generosas são poucas, porque a doação espontânea que brota do coração potencializa o bem. Eles têm esse perfil e estão preocupados em ajudar”, conclui Nilton.


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