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É daqui! Filme ‘Madalena’ gravado em MS e com protagonista trans entra para catálogo da Netflix

Filme de Mato Grosso do Sul já está no catálogo e será estreado na próxima quinta-feira (3)
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Gravado em MS
Gravado em MS

O premiado filme ‘Madalena’, produzido e gravado em Mato Grosso do Sul, ganhou uma nova conquista no início desta semana: a partir de agora, a produção audiovisual integra catálogo de filmes da , uma das maiores empresas de streaming do mundo.

Com direção de Mediano Marcheti e atuação principal de Pamella Yule, o filme aborda sobre a vivência transexual de uma maneira raramente vista das produções brasileiras. O filme ganhou tanto destaque nos cenários nacional e internacional, que já foi selecionado para diversos festivais de cinema nos mais variados países, como Portugal, México, e Ucrânia. Com a implementação da obra na Netflix, o cinema de Mato Grosso do Sul leva mais uma conquista para casa.

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Pamella Yule na capa do filme ‘Madalena’, na Netflix (Foto: Reprodução/Netflix)

A protagonista Bianca é vivida pela atriz Pamella Yule, de Campo Grande. Ela já apareceu em outras reportagens do Midiamax para falar sobre ‘Madalena’ e, também, sobre como é ser uma mulher trans na sociedade atual. À equipe de reportagem, ela afirma que foi uma surpresa ver que o filme no catálogo da Netflix.

“Foi super legal! Fiquei sabendo através de uma publicação num blog de assuntos LGBTQIA+, onde me marcaram, e eu fiquei sem reação na hora. Foi uma surpresa muito boa”, contou a atriz, que mora em Campo Grande. Assim, ‘Madalena’ estreia oficialmente na próxima quinta-feira (3) no streaming. Quem quiser, já pode colocar o lembrete dentro da própria plataforma clicando aqui.

Filme Madalena

“Entre as vidas de Luziane, Cristiano e Bianca há pouca coisa em comum além do fato de viverem em uma pequena cidade cercada por plantações de no Centro-Oeste do Brasil. Embora não se conheçam, os três são afetados pelo desaparecimento de Madalena. Em partes diferentes da cidade, cada um deles encontra seu modo de responder a essa ausência”, diz a sinopse.

De acordo com o diretor Madiano Marcheti, o filme nasceu para refletir sobre questões específicas da sua região de origem, que ainda é pouco representada no cinema: norte do Mato Grosso, “uma região da fronteira agrícola brasileira que passou por muitas transformações nos últimos sessenta anos”, explica.

Apesar dele ser do Estado “irmão” de Mato Grosso do Sul, o filme foi gravado em terras sul-mato-grossenses, nas cidades de Dourados, e . Além disso, a atriz Pamella Yule, que dá vida à personagem Bianca, nasceu e mora em MS até hoje.

Dessa forma, o filme conta a história das transformações que aconteceram nesses lugares, mas tendo o universo trans como fio condutor da narrativa. “A ideia era refletir sobre as dinâmicas sociais específicas da minha região, ao mesmo tempo em que focava nas formas como elas impactam a vida das pessoas, especialmente daquelas que, em geral, são colocadas às margens, cuja própria existência é vista como uma afronta ao que é considerado ‘padrão’ para parte da sociedade”, fala o diretor.

Pamella Yule ainda revelou que foi a primeira produção grande que participou. Responsável por interpretar a personagem Bianca, a atriz afirma que ambas têm muitas coisas em comum.

“A Bianca, minha personagem, é muito parecida comigo… uma mulher trans que não é marginalizada, mas ao mesmo tempo não está invulnerável. Tem a sorte de ter um noivo, é o elo mais forte entre o seu círculo social por ter um emprego fixo, uma vida tranquila… Madiano escolheu representar a Bianca de forma que é muito pouco explorada a imagem das mulheres trans e travestis nas produções audiovisuais brasileiras”, disse Pamella ao Jornal Midiamax.

 

 

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