Na onda do Tik Tok, empresas apostam em vídeos virais para impulsionar vendas em Campo Grande
Empresas da Capital perceberam um grande potencial de vendas a partir de vídeos divertidos
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Que a Internet é uma ferramenta de vendas e divulgação, todo mundo sabe. Mas desde a popularização do Tik Tok e Reels do Instagram, essas novas plataformas expandiram as possibilidades de conteúdo para o grande público. Logo, as empresas de Campo Grande também viram um grande potencial de vendas a partir de vídeos divertidos, criativos e estratégicos.
Jorge Luis Franco Junior, 29 anos, é dono da loja Tô Precisando Presentes, na Capital. Ele já trabalhava como empresário antes em uma sociedade, mas não deu certo. Foi então que a ideia de investir na venda de presentes criativos surgiu durante uma viagem a São Paulo. Em Campo Grande, a aceitação dos clientes foi total.
Ele contou ao Midiamax que investe em vídeos para a Internet desde o início da loja, há 6 anos. O espaço, inclusive, ficou conhecido pelos conteúdos engraçados divulgados nas redes sociais.
“Sempre divulguei com humor, palhaçada, paródia e a galera começou a gostar. Deu certo, deu bom, sempre fui meio maluco das ideias e levei esse meu jeito para o Instagram e deu muito bom. A galera começou a gostar, a viralizar os vídeos engraçados e foi onde a loja começou a ficar conhecida”, brincou Jorge.
Com o crescimento do Tik Tok e Reels, a empresa passou a criar conteúdo nesses formatos neste ano, quando os vídeos viralizaram ainda mais. Teve conteúdo que chegou a mais de 1 milhão de visualização no Tik Tok, por exemplo.
“Na época que eu iniciei a loja, eu comecei esse tipo de divulgação porque eu sabia que dava certo. Na minha sociedade anterior a gente já usava e sabia que dava bom. O humor eu apostei porque eu não tinha opção, queria levar um jeito diferente para o Instagram. Eu apostei porque eu tinha que divulgar a loja e eu levei o meu jeito”.
Segundo ele, suas vendas acontecem principalmente pela divulgação na Internet e pelo atendimento prestado ao cliente. Questionado se conta com equipe profissional para produzir os vídeos, Jorge revelou que ele e equipe fazem tudo sozinhos, desde as ideias, gravações, edições até a publicação.
“A gente faz tudo sozinho, não tem equipe nenhuma por trás porque eu sempre quis deixar o Instagram com a minha cara mesmo para as pessoas chegarem aqui e saberem que é isso que vão encontrar”, explicou.
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Amigas e empreendedoras
Já imaginou como deve ser trabalhar com suas melhores amigas? Diversão na certa! Quatro amigas de infância decidiram apostar no ramo empresarial e abriram uma franquia especializada em sapatilhas na Capital. Na hora de divulgar os produtos, não faltam brincadeiras, risadas, bom humor e novidades.
Elidiane Simplício, 39 anos, Josciane Simplício, 46, Lourdinha Lamas, 44 e Sílvia Gonda, de 39 anos. As mulheres seguiam profissões totalmente opostas quando decidiram investir no empreendedorismo.
Em uma realidade pouco favorável por causa da pandemia, elas não desanimaram e concretizaram o sonho juntas. Foi então que, em março de 2021, abriram a loja franquiada da Crysbella na cidade, especializada em sapatilhas. Elas disseram ao Midiamax que gerar interação com o público e criar conexão com os clientes é fundamental para alavancar as vendas. Além disso, sempre buscam usar todas as ferramentas que o Instagram proporciona.
“A aceitação pelas clientes, a interação com elas está sendo formidável, cada dia nos incentiva mais a criar conteúdo. As pessoas acessam as redes sociais para se entreterem, divertirem. É através dessa conexão e identificação com as publicações de humor que as seguidoras criam esse elo e memória positiva que remetem aos nossos produtos”, explicaram as empresárias.
Quem assiste aos vídeos, acha que é tudo muito simples. Mas a verdade é que existe um trabalho intenso por trás da divulgação. Elas fazem tudo sozinhas, com auxílio apenas dos próprios celulares e ring light para ajudar na iluminação. Na hora de ter ideias, são feitas inúmeras pesquisas na Internet, vivência pessoais e redes sociais para entender o que está bombando.
“O início sempre é complicado, tem a timidez, o aprendizado no manuseio da ferramenta, mas nada como pesquisas e pôr em prática não resolva”, comentaram as empresárias.
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Culinária Tik Toker
E não são apenas as lojas de produtos que se beneficiam dos novos vídeos, uma vez que o mercado alimentício também adota essa ideia. O Midiamax conversou com a Ana Maioli, sócia de Isabela Blanco Barbosa, 34 anos e proprietária do Bar Maracutaia. Ela disse que o restaurante nasceu em 2013 quando Isabela voltou da Itália após estudar gastronomia.
Desde o início, apostaram no Instagram para divulgar os pratos, drinks e serviços prestados no local. E, conforme o público foi exigindo novidades, toda a equipe foi se adaptando para atender as demandas. Com inspirações, pesquisas na Internet e troca de ideias entre colaboradores, são eles que ficam à frente dos conteúdos divulgados nas redes sociais.
“O engajamento, sem sombra de dúvidas, é melhor do que um simples post. A gente começou porque a gente acha que é mais atualizado. Vídeos normais ficaram chatos, fotos de comida ficaram chatas. A gente sempre quis mostrar a galera que está por trás do Maracutaia. O Maracutaia é o reflexo do nosso trabalho, de muitas pessoas que estão ali dentro. E a gente está conseguindo achar um caminho legal para mostrar como as coisas funcionam, e conseguir interagir um pouquinho mais com os nossos clientes”, explicou Ana.
Apesar da criação de conteúdo ter sido muito difícil no começo, foi um processo fundamental para manter o nome do restaurante no coração das pessoas durante os períodos mais críticos da pandemia, quando fizeram lockdowns na cidade.
Questionada se o restaurante utiliza o Tik Tok, ela contou que é uma das peças-chaves para a divulgação.
“Hoje em dia o que está em alta é Tik Tok e Reels como forma de interação, como forma de interação dentro da equipe, como forma da equipe se sentir valorizada, como forma das pessoas darem mais atenção aos vídeos e gerarem conteúdo. Então acredito que seja um processo natural de evolução, a gente tem que acompanhar o mercado está exigindo”.
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