Já virou hábito, as pessoas andam com o álcool em gel na bolsa, mochila, compartimento da calça, em qualquer lugar de fácil acesso. O produto virou um dos principais aliados no combate ao coronavírus e chegou até a sumir das prateleiras por um tempo. Entretanto, o uso contínuo do álcool nas mãos pode gerar algumas complicações na pele e resultar em uma dermatite, se não tomado os devidos cuidados. Com o isolamento social, muitas pessoas preferem fazer o uso da água e sabão também diversas vezes ao dia, sem se preocuparem em repor a hidratação natural do corpo.

Cuidado: uso contínuo do álcool em gel retira camada protetora da pele e causa ressecamento

“É uma substância que retira a camada de gordura da camada mais externa da pele e sem essa camada protetora a pele fica muito sensibilizada. É comum gerar, principalmente nas mãos, quadro de dermatite.”, explica a dermatologista Tassiana Espósito.

Uma das alternativas, segundo a médica, é associar o uso do produto com hidratantes e também comprar álcool em gel que contenha glicerina na composição. Tassiana também ressalta que esse é um tipo de produto que ocorre combustão e lembra que já surgiram casos de queimaduras quando o paciente tem contato com o fogo.

Quem mudou a rotina de beleza e passou a lavar ainda mais as mãos foi a influenciadora Manu Vitório. Com a suspensão dos eventos, por conta da pandemia, Manu agora trabalha em home office com produtos e serviços parceiros. Quando precisa fazer produção externa ela associa máscara, luvas e álcool para se proteger. “Eu comprei um que não danifica a pele, com Aloe Vera, assim também não estraga as unhas.”

Como é adepta das unhas acrílicas, a influenciadora sempre teve o cuidado de hidratar as cutículas, mas foi na lavagem das mãos que ela sentiu a diferença. “Como estou mais em casa, uso o sabão toda a hora.” O pulo do gato na hidratação de Manu está no óleo de malaleuca, que ela usa como escudo contra o ressecamento da pele. “Passo na cutícula e fica bem hidratada”, finaliza.