Na última quinta-feira (12), foi comemorado o “Dia do ” e, em tributo ao local, Luan Santana lançou o clipe “Um Grito Entre As Cinzas”. O cantor sul-mato-grossense esteve em Corumbá esta semana para ver de perto os estragos provocados pela seca, que fomentou a maior queimada da história do Pantanal.

A música foi composta especialmente para ser tema do movimento “O Pantanal Chama”, idealizado por Luan,  com a realização da LS MUSIC , Ideas Produções Artísticas e SOS Pantanal. O áudio visual tem assinatura de Bruno Fioravanti e traz produção de Gabriel Lolli.  A canção já está disponível em todas as plataformas de música do artista. Em paralelo, o site da NatGeo conta com uma página dedicada ao tema, na qual o público poderá acessar informações sobre o Pantanal e saber de que forma pode ajudar.

A equipe de Luan ainda ressalta que o clipe terá toda a sua renda destinada ao projeto “O Pantanal Chama” e ao instituto SOS Pantanal, que atua na conservação e defesa do bioma e tem agido de forma efetiva na recuperação dos estragos causados pelas queimadas dos últimos meses.

Visita ao local

Luan Santana viajou até Corumbá, na última quarta-feira (11), para acompanhar de perto os estragos causados pelas . Na visita, sob as lentes do cineasta Gui Dalzotto, ele escolheu o local onde acontecerá a sua live, dia 22 de novembro, domingo, das 17h às 21h (horário de ).

“Quis ver com os meus próprios olhos como está a situação. Fiquei tão impactado em me deparar com aquele paraíso assim, todo cinza, como uma cena de filme de guerra. Eu até entendo que a gente mora longe e se sinta pouco afetado por tudo isso que está acontecendo. Sabemos que bichos morreram, que área gigantesca foi devastada, mas, às vezes, a gente não entende como isso pode afetar a vida da gente. A minha visita hoje é para descobrir essas respostas. E lutar para que muitos possam me ajudar”, afirmou o artista.

Após a visita, ficou determinada que a estrutura para a live contará com um palco projetado em cima de uma piscina e deverá exibir uma tecnologia de ponta.

“Vamos andar 12 horas rio ‘a cima' até o local. Sem internet, com um sistema inédito para conseguir transmitir do meio do Rio não apenas uma live histórica, mas uma forma de transformar o canto num grito para engrossar este pedido de socorro entre as cinzas”, revelou.