O universo infantil é recheado de inúmeras opções de brinquedos, que encantam a mente curiosa e desbravadora dos pequenos. Pula-pula, carrinhos, blocos de encaixar, empurradores… a gama de itens no mercado enche os olhos das crianças, mas nem sempre se encaixa na realidade financeira dos pais. O , provocado pela do coronavírus, alavancou uma nova forma de empreendedorismo em Mato Grosso do Sul: o aluguel de brinquedos.

A dinâmica é bem simples e vira aliada dos pais que querem proporcionar diversão filhos sem gastar muito. O cliente escolhe o tipo de brinquedo e aluga por 10, 15, 20 ou 30 dias. Os valores variam conforme o produto e vão desde R$ 25 até R$ 210. Também é possível contratar apenas a diária de alguns itens como berço portátil, canguru, cadeirinha de carro e hoverboard.

A forma de negócio é procurada, principalmente, pela atenção perecível que as crianças dão aos brinquedos. Mesmo que goste muito e se interesse por algum produto específico, os pequenos deixam de se entreter e se “cansam” muito rápido dos objetos. Com o aluguel é possível adquirir um brinquedo do momento sem correr o risco de, após alguns dias, ele ficar esquecido em um canto da casa.

Alyne Urias e o marido, Antônio Carlos, abriram uma loja online de aluguel de brinquedos, em 2018. A ideia nasceu após o casal observar a cunhada, que tinha 2 filhos, e costumava comprar presentes importados e atuais para os pequenos. Depois de brincarem, as crianças deixavam os mimos de lado e eles eram guardados pelos pais.

Alyne e o marido engravidaram e, quando o pequeno nasceu, decidiram alugar brinquedos para ele. Pegaram os objetos da cunhada e abriram a oportunidade de aluguel para outros pais que tinham o mesmo interesse. A empresa nasceu oferecendo brinquedos interativos, escorregador e gangorra-minhoca. Hoje em dia, o casal empreendedor já possui um acervo que vai desde bombinha para tirar leite até carros elétricos e jumperoo – uma espécie de pula-pula individual.

“Os brinquedos variam conforme a idade do bebê. De 0 a 6 meses, as mães gostam da bombinha de tirar leite e a cadeira balanço. A partir do primeiro ano, o que mais é alugado é o escorregador com tartaruga e os carros elétricos.”

O sucesso na pandemia foi tanto que os contratos chegaram a multiplicar. A enfermeira e o engenheiro acreditam que o modelo de negócio deve continuar mesmo com o término do isolamento social.

“Acabando a pandemia, o movimento deve diminuir, mas ainda maior do que antes do isolamento. O aluguel de brinquedos caiu no gosto do público pelo custo-benefício.”

Além do aluguel individual, os empreendedores também montam espaço kids para festas infantis, casamentos e aniversários. Para contratar, como a loja é online, o cliente escolhe o produto através das redes sociais e negocia quanto tempo quer ficar com ele. Depois, basta retirar o brinquedo na casa dos empreendedores ou optar pelo esquema “leva e traz”.