No calorão da Capital, bonecos gigantes fazem a alegria do Centro no sabadão

Empresa que começou com duas fantasias hoje tem 35 funcionários

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Empresa que começou com duas fantasias hoje tem 35 funcionários

Quem passou pelo centro de Campo Grande na manhã deste sábado (15), principalmente ali na Rua Quinze de Novembro, entre o Mercadão e o Camelódromo, não pode deixar de reparar que, em frente a algumas lojas, bonecos gigantes e super-heróis da ficção faziam a festa de pedestres e motoristas. O Homem de Ferro, Buzz Lightyear, Woody e outros personagens se dividiam na região, animando quem passava com suas dancinhas.

Dancinhas, na verdade, é modo de falar. Os atores fantasiados, bem no estilo ‘Carreta Furacão’, deciam até o chão ao som do funk, com direito a rebolado, requebrado, sarrada no ar e até ao passinho. E mesmo no calor de quase 30° deste sábado, eles não saiam do personagem, nem para tomar uma ‘aguinha’.

“Eles só ficam no máximo 2h30 na fantasia, depois troca de ator. E mesmo assim, minhas fantasias são confortáveis, elas não são pesadas, não deixam tão cansado”, garante Cristiano dos Santos Mercadante, 38 anos, o homem por trás do que parece ser um grande negócio de animação de eventos. Segundo Cristiano, são pelo menos 35 funcionários na ‘Sarah Animações’, a empresa que ele administra, já há oito anos no mercado de animação.

O que poucos sabem, no entanto, é que antes da empresa ser a alegria das manhãs de sábado na região central de Campo Grande, era Cristiano que vestia as fantasias. “Minha ideia era atrair clientes para a minha barraca na feira central, que vendia livros infantil. “Uma amiga de São Paulo me falou dessas fantasias e que o mercado estava crescendo. E eu resolvi comprar duas”, conta, referindo-se à indumentária dos personagens Ben-10 e Galinha Pintadinha.

De lá para cá, o que se notou é que os animadores de eventos viraram febre no centro das grandes cidades, tal qual a Magali que viralizou na internet (veja vídeo) anos atrás, enquanto distribuia panfletos no centrão do Rio de Janeiro, lembra? E também o Trenzinho Carreta Furacão, no interior paulista, que se tornou uma febre brasileira. Na mesma época, Cristiano decidiu investir no ramo, a ponto de, inclusive, aprender a confeccionar as próprias fantasias. “Hoje eu tenho cinco roupas do Homem de Ferro”, conta, orgulhoso. “Eu que fiz tudo, você pensa que é o robô de verdade, igual ao do filme”, completa.

E para Cristiano, o verdadeiro objetivo da empresa é muito simples. “Eu sempre gostei de crianças e de trabalhar com o público infantil. O que eu quero, mesmo, é que a criança que se deparar com o nosso trabalho viva a magia de se deparar com os super-heróis pessoalmente. O intuito da empresa é enriquecer a magia dos sonhos da criança. Tenho uma satisfação imensa de fabricar a fantasia e ver que a criança está emocionada com o ídolo dela da TV”, conclui.

Relembre animadores que ganharam fama:

Magali do Velemem, no Rio de Janeiro

Trenzinho Carreta Furacão

Boneco Smiley cai no chão

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