Assessoria do prefeito divulgou que obras devem começar em junho de 2015 e terminar em dezembro de 2016

Apesar de sua assessoria informar que a obra de revitalização da Avenida Ernesto Geisel deve começar até o próximo mês de junho, o prefeito Gilmar Olarte (PP), foi mais cauteloso, durante a cerimônia que armou para assinatura da ordem de licitação, e não quis dar prazo para o término dos trabalhos.

“Nós vamos começar assim que tiver prontos os processos licitatórios. Ta no projeto definido os prazos, mas isso é muito perigoso, porque quando você fala de datas depois você é cobrado.  Dentro do que foi programado, vamos procurar cumprir com o máximo rigor. Vamos dar a ordem de licitação, fazer o processo e depois daremos uma previsão. Eu gostaria muito de inaugurar essa obra”, afirmou Olarte durante na tarde desta quinta-feira (5), na praça central do Shopping Norte Sul.

Iniciado ainda em 2007, o projeto nunca saiu do papel, e saltou de R$ 40 milhões para R$ 68 milhões. Na primeira licitação feita não houve empresas interessadas em tocar a obras. “Havia um equívoco muito grande. Nenhum empresário em sã consciência seria kamikaze”, afirmou o prefeito.

A obra, que vai beneficiar a região urbana do Anhanduizinho, a mais populosa da Capital com aproximadamente 150 mil habitantes, será dividida em seis lotes para licitação e, segundo a prefeitura, deve começar em junho de 2015 e levar 18 meses até ser concluída.

“Uma obra de R$ 68 milhões não é simples. É uma obra que exige complexidade de engenharia e cuidados técnicos”, pontuou o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Paulo Antunes.

O banco será o responsável por liberar os recursos para canalização e a revitalização das margens do rio Anhanduizinho, recapeamento da Avenida Ernesto Geisel, no trecho compreendido entre a Rua Santa Adélia, em frente ao shopping, até a Avenida Campestre, no Bairro Aero Rancho, uma extensão de cerca de 7,5  quilômetros.

A prefeitura pretende implantar, na obra, seis praças de convívio ao longo da via, pista de caminhada e ciclovia, além de defensas metálicas em pontos de risco para queda de veículos no rio.

Ainda segundo a assessoria do município, o projeto prevê a construção de muros laterais com placas de concreto  e sistema gabião que permitirá a drenagem e a urbanização com grama, no trecho entre a Rua Santa Adélia e a Avenida Manoel da Costa Lima. Deste ponto até a Avenida Campestre, será feito um serviço de controle de água no canal, com escadarias, dissipadores e obras pontuais nos locais que recebem as águas da chuva que descem dos bairros localizados nas duas margens. Todo o sistema de drenagem ao longo do rio será corrigido para pôr fim às enchentes. O fundo do rio não será concretado para garantir sua biodiversidade. Para evitar erosão e manter o leito estabilizado, serão instalados travessões a cada 20 metros.