Os guardas municipais reivindicam uma reunião com prefeito de Campo Grande, (PP), na próxima segunda-feira (5), mesmo depois do anúncio do reajuste salarial e benefícios para a categoria anunciados no sábado (3).

Após o anúncio, o vice-presidente do Sindicato da Guarda Municipal, Alberto da Costa Neto, conversou com cerca de 350 servidores que estavam no local. Por garantia, o sindicalista gravou um vídeo da conversa.

Segundo Alberto, as melhorias apresentadas por Olarte não satisfaz a categoria. A principal reivindicação é em relação ao cartão alimentação. “O que o prefeito colocou não atendeu ao anseio. Queremos a regulamentação do cartão alimentação. Sem a regulamentação não tem segurança”, afirmou o vice-presidente.

A regulamentação é a obrigatoriedade do Poder Executivo em fornecer o benefício para evitar o que ocorreu na gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP), que cancelou o cartão em outubro do ano passado. Além disso, o sindicato cobra o valor da indenização alimentação. “A indenização alimentação pode chegar a 30% do salário base”, ressaltou Alberto.

O salário base dos guardas municipais é de R$ 781, bruto, podendo chegar até R$ 1.680, de acordo com os plantões. Cada servidor pode trabalhar até 15 plantões de 24 horas. Seguindo a escala, o vale alimentação não supre as refeições necessárias do guarda durante os plantões.

Olarte concedeu reajuste salarial de 8%, vale alimentação no valor de R$ 150 e ajuda de custo para compra de fardamento de R$ 80 por sete meses.  A reportagem procurou o prefeito e a assessoria de imprensa, mas não obteve resposta. A reunião, segundo o sindicalista, estaria marcada para as 9h desta segunda-feira.