A resposta do prefeito se refere às suposições de que a cassação do ex-prefeito, Alcides Bernal (PP), e sua consequente chegada ao Paço Municipal seria resultado de golpe político.

“O Ministério Público Estadual vai chegar à conclusão de que tudo foi um grande equívoco”. Esta é a opinião do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), acerca de uma eventual investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) sobre o atual cenário político da Capital.

A resposta do prefeito refere-se a suposições de que a cassação do ex-prefeito, Alcides Bernal (PP), e sua consequente chegada ao Paço Municipal seria resultado de golpe político. Desde o dia 11 de abril, ações do Gaeco – referentes a investigação mantida sob sigilo – em locais como a residência de Olarte, Câmara Municipal e sede da prefeitura fomentam a discussão sobre a cena política da Capital.

“Tem que mudar o foco, não pensar nisso, mas sim no futuro de Campo Grande. A cidade está andando, as coisas estão funcionando”, analisa Olarte, dizendo-se um “prefeito pró-ativo”. Ele já disse, por exemplo, que a investigação do Gaeco é sobre um estelionatário.

O próprio Olarte, além dos vereadores Flávio César, Otávio Trad e Eduardo Romero (estes três do PT do B), foi convocado a depor ao Gaeco, todos na condição de testemunha. Valdir Custódio da Silva, advogado dos parlamentares, disse na quinta-feira (24) que a investigação é referente ao atual quadro político de Campo Grande, limitando-se a conceder informações por conta do sigilo do caso.