Técnicos da Anvisa continuam reunidos para investigação das mortes na quimioterapia
Técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) continuam em reunião, em Campo Grande (MS), para tratar das três mortes ocorridas após sessões de quimioterapia na Santa Casa. De acordo com assessoria da instituição, diferente dos dois primeiros dias desde a chegada da equipe, os técnicos não estão reunidos na Santa Casa, nesta quarta-feira (23). […]
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Técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) continuam em reunião, em Campo Grande (MS), para tratar das três mortes ocorridas após sessões de quimioterapia na Santa Casa.
De acordo com assessoria da instituição, diferente dos dois primeiros dias desde a chegada da equipe, os técnicos não estão reunidos na Santa Casa, nesta quarta-feira (23). O hospital não soube informar onde a equipe se encontra.
Além da comissão montada pela instituição, composta pela direção do hospital, secretaria municipal e estadual de saúde e Anvisa, a Polícia Civil investiga as mortes.
Além disso, o presidente da Aven (Associação das Vítimas de Erros Médicos), Valdemar Morais de Souza, protocolou, na terça-feira (22), documento no MPF/MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) solicitando investigação e interdição na oncologia da Santa Casa.
Outra investigação deve ser feita pelo MPE/MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), que deve apurar o contrato com o Centro de Oncologia e Hematologia, terceirizada que presta serviços de quimioterapia na Santa Casa. A promotora Paula Volpe enviou ofício para o hospital, solicitando informações e contratos.
Investigação
A Santa Casa criou uma comissão na última sexta-feira (18) para investigar as mortes de três mulheres. As pacientes Maria Glória Guimarães, 61 anos, Carmem Insfran Bernard, 42 anos, e Norotilde Araújo Greco, de 72, foram submetidas a sessões de quimioterapia à base de Leucovorin – ácido folínico – e ácido solínico entre 24 e 28 de junho.
Após alguns dias, as três, em dias alternados, voltaram ao hospital com reações anormais ou exageradas aos medicamentos, segundo informou a direção da Santa Casa. Os quadros pioraram até a morte das três. Uma quarta paciente também teve os mesmos sintomas, mas passa bem.
Em coletiva de imprensa, concedida na terça-feira, a presidente da Comissão de Óbitos, Priscilla Alexandrino, declarou ser improvável que as mortes tenham ocorrido pelo medicamento utilizado nas sessões.
Os técnicos da Anvisa permanecem na Santa Casa até sexta-feira (25). Eles têm ouvido também familiares das vítimas. Serão analisados ainda protocolos dos últimos três anos, para checar os procedimentos e tentar descobrir as causas das três mortes.
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