Sem acordo cumprido, professores da rede municipal de Dourados entram em greve

Professores da rede municipal de ensino de Dourados, município 225 quilômetros de distância de Campo Grande, entraram em greve e paralisaram as atividades desde terça-feira (15). Eles reivindicam o acordo assinado com a Prefeitura, em abril de 2014, que garantia equiparação de salário com o piso nacional, entre outros pontos. “Só queremos que o prefeito […]

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Professores da rede municipal de ensino de Dourados, município 225 quilômetros de distância de Campo Grande, entraram em greve e paralisaram as atividades desde terça-feira (15). Eles reivindicam o acordo assinado com a Prefeitura, em abril de 2014, que garantia equiparação de salário com o piso nacional, entre outros pontos.

“Só queremos que o prefeito cumpra o acordo que foi feito em abril”, ressalta a vice-presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Gleice Jane Barbosa. Além da garantia de piso nacional, o acordo assinado estabelecia uma política de carga horária de 20 horas até 2019. Atualmente, os professores cumprem carga de 40 horas semanais.

Outra reivindicação é o plano de cargos e carreiras dos setores administrativos da rede de ensino e a reposição salarial de 6,5%, o que também foi acordado em abril. “O prefeito diz que está estudando, mas em abril garantiu esses itens e agora está estudando de novo”, questiona.

Segundo Gleice, o acordo previa, até dezembro de 2014, a inclusão da regência, que seria um adicional de 20% no salário. Já a equiparação com o piso nacional deveria ser feita a partir de 2016 para que, até 2019, chegasse à carga horária de 20 horas, com salário de R$1.697, com as correções até lá. “Não faz sentido não garantir essa lei, pois não entraria em vigor agora”, ressalta.

Professores e funcionários do administrativo prometem continuar paralisados enquanto não houver sinalização e acordo com a prefeitura. Os servidores tinham que retomar as atividades na terça-feira (15) e as aulas recomeçariam na próxima quinta-feira (17). “Mas não vamos retornar se não houver avanço”.

Manifestação

Além da paralisação, os professores da rede pública do município, desde terça-feira (15), saem em caminhada com cartazes em protestos pelas da cidade. “Nos reunimos de manhã no sindicato e decidimos pra onde vamos”.

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