Secretária garante que providências foram tomadas sobre caso de abuso em escola

A secretária Municipal de Educação, Ângela Brito, afirmou na manhã desta segunda-feira (14), que já foram tomadas todas as providências em relação ao caso de estupro do menino de 10 anos por três meninos da Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad. Segundo a secretária, os envolvidos foram afastados e a administração está oferecendo apoio psicossocial […]

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A secretária Municipal de Educação, Ângela Brito, afirmou na manhã desta segunda-feira (14), que já foram tomadas todas as providências em relação ao caso de estupro do menino de 10 anos por três meninos da Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad.

Segundo a secretária, os envolvidos foram afastados e a administração está oferecendo apoio psicossocial à vítima e à família. “Tudo que deveria ser feito foi tomado”, afirmou Ângela.

Caso

O caso aconteceu na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, localizada no bairro Estrela Dalva. O menino contou para a mãe que tinha sido abusado por três meninos de 13, 14 e 15 anos, que estudam na mesma instituição. A vítima relatou que, anteriormente, colegas já teriam cometido bullying contra ele, até que em um encontro no banheiro os três rapazes o prenderam. Enquanto um ameaçava com um canivete, outro o segurava e o terceiro abusava.

Assim que soube da história a mãe do menino o levou ao médico que constatou o abuso. Com o resultado do exame, ela foi até a escola relatar o abuso. Em conversa com a diretora o garoto apontou os suspeitos, que foram chamados, com a presença dos pais, para uma conversa entre todos os envolvidos.

Os três negam ter realizado o abuso e afirmam que o intervalo entre suas aulas é diferente do intervalo do menino. Entre os pertences dos suspeitos não foi encontrado o canivete apontado pela vítima como arma para ameaça durante o crime, somente um “canivete” caseiro, feito com lâmina de apontador, geralmente usado para apontar lápis.

Ainda na escola, segundo a amiga, a mãe do menino sofreu ameaça de uma das mães de um dos suspeitos. “Ela disse que ia surrar a mãe, pois para ela o caso não precisava ter chegado à escola”.

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