Pai nega envolvimento na morte de filho no RS

O corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi enterrado nesta quarta-feira (16), no Cemitério Ecumênico de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, mesmo local em que a mãe está sepultada. Enquanto a família e amigos se despediam do garoto, a polícia levantava hipóteses para tentar explicar o crime. O pai, a […]

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O corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi enterrado nesta quarta-feira (16), no Cemitério Ecumênico de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, mesmo local em que a mãe está sepultada.

Enquanto a família e amigos se despediam do garoto, a polícia levantava hipóteses para tentar explicar o crime. O pai, a madrasta e uma amiga estão presos suspeitos pela morte. Segundo o Ministério Público, ciúmes e disputa por bens materiais estão na linha de investigação.

Ontem, o advogado Andrigo Reelato, primo do médico Leandro Boldrini, de 38 anos, pai de Bernardo, divulgou a primeira versão dele para o caso, depois de visitá-lo na prisão.

“Ele disse que é inocente e quer se defender”, relatou à Rádio Gaúcha. “Também falou que se ela fez, tem de pagar”, complementou, referindo-se à madrasta, Graciele Ugolini, com quem Leandro tem uma filha de um ano e meio.

Bernardo desapareceu de casa, em Três Passos, no noroeste do Estado, no dia 4. O corpo foi encontrado na segunda-feira, dentro de um saco plástico, enterrado em um matagal em Frederico Westphalen, a 80 quilômetros de distância.

Na mesma noite, a polícia prendeu o pai do garoto, a madrasta e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, de 40 anos, amiga de Graciele, sustentando que os três têm envolvimento com o crime, com participações individuais a serem esclarecidas.

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