O prefeito de Campo Grande, (PP), afirmou que vai estudar um local maior para transferir o Laboratório Central Municipal e, assim, dobrar o número de exames feitos que hoje é de 226 mil por mês.

“Já determinei para estudar o local. Estou determinado a buscar resolutividade cada vez maior e mais rápido. Maior problema é espaço. Se tivermos espaço maior vamos aumentar em 100% os exames”, afirmou o prefeito durante visita ao laboratório na manhã de hoje (10).

Para resolver o problema da falta de espaço, Olarte estuda duas possibilidades. Uma é transferir para a antiga Rochet que fica na Rua Maracaju quase esquina com a Avenida Ernesto Geisel. Outra alternativa é firmar parceria com Hospital do Câncer que cederia o local e o laboratório faria os exames dos pacientes gratuitamente.

O secretário Municipal de Saúde, Jamal Salem, disse que os bioquímicos reivindicam espaço maior, já que eles já possuem equipamentos de ponta. “Em termos de equipamento, aqui é melhor laboratório do Brasil”, pontuou.

A diretora do laboratório, Beatriz Santini, disse que o prédio atual tem 999 metros quadrados divididos sete setores pelos três andares. “O ideal seria um local de 2,5 mil metros quadrados”, disse. As condições físicas do local também estão precárias com ferrugem nas janelas e pintura descascada. O prédio funciona como laboratório desde 1996.

Solange Aparecida Borges ficou duas horas na fila para fazer um exame laboratorial. Ela disse ter chegado às 5h30 e já era 7h30, quando continuava aguardando. Apesar da longa espera, ela disse que a “demora é de praxe”.