O prefeito de Campo Grande, , confirmou a informação dos empresários de que a Cidade dos Ônibus não terá verba pública, mas disse que ela é uma prioridade da administração. Ele recebeu nesta quinta-feira (27), em seu gabinete, o presidente do Rodosul (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Mato Grosso do Sul), Oswaldo Possari.

A prefeitura apenas dará incentivos fiscais. “Eles vão ter a isenção de impostos municipais. É um projeto importantíssimo porque valoriza toda a região do entorno”, afirmou o chefe do Executivo. Esses incentivos ainda precisarão da ratificação da Câmara.

O projeto existe desde a época do prefeito Nelson Trad Filho, mas nunca saiu do papel. Falta a concretização da doação do terreno. São 18 lotes. Agora, a expectativa de Possari é de que o projeto seja concluído em dois anos. Questionado sobre os entraves e a suposta falta de interesse das administrações municipais anteriores no projeto, o empresário preferiu não polemizar. “Tinha interesse, sim. Não vou entrar nessa esfera”, declarou.

E o secretário Edil Albuquerque (Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Turismo e Agronegócio) também evitou criar polêmica ao tentar explicar porque a doação do terreno não foi feita nas gestões anteriores. “O projeto é prioridade desta administração”, disse. Ele ocupava a mesma pasta na gestão de Nelsinho Trad.

Benefícios – Prefeito, empresário e secretário afirmam que o projeto é importante porque ao centralizar 17 empresas de transporte rodoviário no mesmo local, evitará o tráfego desses veículos por dentro da cidade, melhorando o trânsito.

Além disso, a estrutura permitirá benefícios ambientais, como o reaproveitamento da mesma água três vezes. A Cidade dos Ônibus também deverá gerar 1.500 empregos. O investimento das empresas estimado é de R$ 50 milhões.