Nelsinho defende ‘transparência total’ dos gastos públicos e promete ouvidorias

No segundo bloco do debate entre os concorrentes ao cargo de governador de Mato Grosso do Sul, o candidato Nelsinho Trad (PMDB) respondeu à questão da promotora de Justiça Paula Volpe. Ela comentou que atualmente a Assembleia Legislativa nega-se a abrir publicamente suas contas, questionando em seguida a posição do candidato sobre o acesso da […]

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No segundo bloco do debate entre os concorrentes ao cargo de governador de Mato Grosso do Sul, o candidato Nelsinho Trad (PMDB) respondeu à questão da promotora de Justiça Paula Volpe. Ela comentou que atualmente a Assembleia Legislativa nega-se a abrir publicamente suas contas, questionando em seguida a posição do candidato sobre o acesso da população aos números das finanças públicas.

Nelsinho disse que o tema será priorizado em seu governo, com “transparência total”. Prometeu criar ouvidorias nos órgãos da administração pública, a serem gerenciadas por representantes do Ministério Público Estadual.

Sobre as contas da Assembleia, Nelsinho disse que a questão deveria ser feita aos deputados estaduais. “Não tenho nada a ver com isso”, emendou, tirando murmuras da plateia, da qual pediu, em seguida, respeito.

O candidato do PMDB disse fazer questão de mostrar os gastos públicos, despesas e receitas. Por fim, comentou que o tema afeta toda a sociedade: “está todo mundo cansado, uma hora é mensalão de a, outra é mensalão de b, uma hora está preso, outra hora sai, tem que dar um basta nisso, mostrar transparência à sociedade de Mato Grosso do Sul”.

A resposta do peemedebista foi comentada pelo candidato do PSDB, Reinaldo Azambuja. “Qualquer governo sério não tem medo de transparência”, sintetizou.

Comentou ter feito, enquanto prefeito de Maracaju, o painel da transparência em frente à prefeitura. No governo, disse defender transparência em tempo real, “tudo divulgado pela internet, entradas e saídas, quem faz, quanto custa, como faz, com as auditorias para estancar a corrupção, o maior mal do setor público.”

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