Não há previsão para fim do trabalho em Santos, dizem bombeiros
O capitão do Corpo de Bombeiros de São Paulo, Marcos Palumbo, disse que a equipe deve permanecer por alguns dias no local onde caiu um avião, na manhã desta quarta-feira (13), em Santos (SP). De acordo com ele, foram detectados destroços da aeronave em 13 pontos, o que dificulta a localização e retirada dos corpos […]
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O capitão do Corpo de Bombeiros de São Paulo, Marcos Palumbo, disse que a equipe deve permanecer por alguns dias no local onde caiu um avião, na manhã desta quarta-feira (13), em Santos (SP). De acordo com ele, foram detectados destroços da aeronave em 13 pontos, o que dificulta a localização e retirada dos corpos das vítimas e também da caixa-preta. Entre os passageiros, estava o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB). Até o momento, nenhum corpo foi localizado ou retirado do local.
O Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Guarujá (SP). Nenhuma das sete pessoas que estavam a bordo sobreviveram, segundo o capitão.
“A previsão é de muito trabalho para buscar os corpos das vítimas e a caixa-preta. Será um trabalho exaustivo, possivelmente devemos passar alguns dias aqui”, disse à Agência Brasil.
O capitão disse ainda que os bombeiros vão trabalhar dia e noite. No total, 45 homens estão no local. O avião atingiu casas, academias e lojas comerciais. “É um local que está muito prejudicado tendo em vista a grande amplitude do impacto da aeronave”.
O técnico em instrumentação, Sérgio Shiroma, que mora em um prédio atingido pelos destroços da aeronave, relatou o momento do acidente. A avó dele e uma minha tia estavam em das casas mais afetadas pelo acidente. “Foi só uma escoriação e o susto. Na hora, ouviram o barulho e a pancada, porque os escombros bateram nas costas da minha tia. Depois, elas não lembram de mais nada por causa do choque”, disse, acrescentando que o avião caiu no fundo da casa da avó, que tem Alzheimer, e destruiu o telhado.
No momento do acidente, o técnico estava no prédio onde mora com a namorada. “Foi um barulho muito forte. Nunca vi nada igual. Foi um tremor. Achei que o prédio ao lado estava caindo. Estava com minha namorada e saímos correndo. Eram muitos destroços, muito vidro e até cortamos o pé”, contou, que voltou ao apartamento para buscar itens básicos e vai ficar em casa de parentes. O prédio está interditado por tempo indeterminado.
A moradora Júlia Nagamini, tia de Sérgio, disse que a casa da mãe está totalmente destruída. Segundo ela, a mãe e a irmã que estavam no local “viram um clarão e ouviram um barulho”.
Outro morador, Wilson Santos, que mora a 80 metros do local do acidente, contou o que ocorreu: “Foi um barulho muito grande na hora da explosão saí na janela e tinha muita gente correndo e muita fumaça. Fui tentar ajudar as pessoas de alguma forma na academia. Tinha gente machucada, mas com ferimentos leves porque pegou do lado”.
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