Morte de britânico em maratona que corria por caridade gera onda de doações

Um total de mais de 44 mil libras (cerca de R$ 162 mil) foi angariado para instituições de caridade como uma homenagem à memória do corredor que morreu depois de completar a 34ª Maratona de Londres, realizada neste final de semana. Robert Berry, de 42 anos, corria para levantar fundos para a Sociedade Nacional de […]

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Um total de mais de 44 mil libras (cerca de R$ 162 mil) foi angariado para instituições de caridade como uma homenagem à memória do corredor que morreu depois de completar a 34ª Maratona de Londres, realizada neste final de semana.

Robert Berry, de 42 anos, corria para levantar fundos para a Sociedade Nacional de Osteoporose quando desmaiou depois de passar pela linha de chegada no último domingo.

Berry foi atendido pelas equipes de emergência, mas morreu logo depois de ser transferido para o Hospital St. Mary, no centro de Londres.

Antes de participar da corrida, ele havia aberto uma página na internet, a Just Giving, para receber doações. Desde sua morte, a página já recebeu 3,8 mil doações até a manhã desta terça-feira.

Berry escreveu em seu site pessoal que estava apoiando a organização de caridade britânica em homenagem à mãe, que foi diagnosticada com o problema nos ossos com apenas 52 anos de idade.

“Esta página é dedicada à minha mãe, que, apesar de ter sido diagnosticada com osteoporose com apenas 52 anos, uma idade relativamente jovem, tem sido uma inspiração por meio da atitude positiva que ela manteve desde então, apesar do incômodo.”

‘Luta’ para respirar

“Nossa preocupação imediata é com a família de Berry. Nossos pensamentos e profunda solidariedade estão com eles neste momento trágico”, disse Claire Severgnini, diretora-executiva da Sociedade Nacional de Osteoporose.

Berry, que trabalhava com serviços de TI, descreveu em seu blog dias antes da corrida problemas respiratórios que ele vinha enfrentando.

Ele acreditava que sua dificuldade respiratória estaria ligada à poluição em Londres.

De acordo com ele, respirar durante uma corrida de treinamento era uma “grande luta”.

“Já usei meu inalador três vezes na semana passada, enquanto que eu devo usar umas três vezes por ano [normalmente]”, escreveu.

A morte de Berry ocorreu dois anos depois de Claire Squire, de 30 anos, ter desmaiado e morrido de insuficiência cardíaca na parte final da maratona de 42 quilômetros.

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