Mario Cesar admite que reeleição foi antecipada para evitar ‘influência’ de resultado eleitoral
O vereador Mario Cesar (PMDB) e presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, afirmou nesta quarta-feira (2) que antecipou escolha de Mesa Diretora para evitar qualquer “influência” após o resultado das eleições deste ano. “Não sabemos o resultado da eleição e para que não haja nenhuma intervenção, houve esse entendimento”, admitiu o parlamentar. A votação […]
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O vereador Mario Cesar (PMDB) e presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, afirmou nesta quarta-feira (2) que antecipou escolha de Mesa Diretora para evitar qualquer “influência” após o resultado das eleições deste ano. “Não sabemos o resultado da eleição e para que não haja nenhuma intervenção, houve esse entendimento”, admitiu o parlamentar.
A votação para a Mesa Diretora, que normalmente é feita no final do ano, será amanhã (3). Além disso, os vereadores mudaram a toque de caixa o regimento do Legislativo campo-grandense para garantir ao atual presidente o direito à reeleição.
O presidente da Casa de Leis explicou que a escolha poderia ser feita a qualquer momento até o dia 22 de dezembro. “Pode ser a qualquer momento, não tem uma data definida, pode ser feita até o dia 22 de dezembro por ser o último dia do ano legislativo”, observou Mario Cesar.
Segundo o vereador, a votação foi de comum acordo. “Os vereadores entenderam dessa maneira. Trabalhamos com um ambiente de governabilidade saudável, o próprio prefeito Gilmar Olarte (PP) não se envolveu em eleição, não foi a nenhuma convenção”, considerou o presidente.
“Ficamos parados 15 meses e como está tudo organizado, dentro de um principio de governabilidade para colocar Campo Grande, de novo, nos trilhos”, disse.
Mario Cesar afirmou que o processo de escolha será feito ainda nesta semana para evitar que ocorram influências na escolha da Mesa Diretora, após as eleições. A gente não sabe qual será o resultado da eleição e para que não haja nenhuma interferência e tire Campo Grande do rumo que nós estamos, houve esse entendimento, a Câmara, de modo homogêneo e quase na sua totalidade”, afirmou Mario Cesar.
“Para não sofrer nenhuma interferência seja qual for o resultado político, mantém Campo Grande nessa linha de trabalho”, disse o parlamentar.
Mario Cesar afirmou que a decisão teve como objetivo manter a tranquilidade na Capital, e que continuar na presidência da Casa não estava em seus planos. “Time que está ganhando vai mexer para quê? Foi isso que os vereadores disseram até para eu abrir mão do meu projeto político”, disse o parlamentar.
Segundo Cesar, ele seria candidato a deputado estadual. “Eu vinha trabalhando para ser deputado estadual, não existe eleição ganha, mas estava trabalhando para isso, mas tive que abrir mão desse projeto por conta da solicitação que os vereadores fizeram e com a aquiescência do prefeito”, afirmou.
Para o vereador, abrir mão de um projeto político faz parte do jogo. “A gente abre mão de uma coisa em função de outra. Dá um passo para trás para dar outro dois para frente, faz parte do processo, mas me senti lisonjeado por conta do movimento dos vereadores para que eu desistisse do meu projeto para permanecer na Casa”, afirmou Mario Cesar.
O vereador Chiquinho Telles (PSD), também afirmou que em time que está ganhando não se mexe. “Foi um pedido dos vereadores, da maioria. Um grupo entendeu que o Mario Cesar foi um bom presidente na Câmara, até mesmo durante o processo de cassação de Bernal, e entendemos que seria o melhor para a Casa, como presidente de todos os vereadores, independente de ser oposição ou situação. Ele é um presidente de todos”, afirmou Telles.
De acordo com o parlamentar, Mario Cesar tem o aval de 26 vereadores. Questionado sobre a antecipação da escolha da Mesa Diretora, Chiquinho Telles disse que se trata de um trâmite legal. “Na gestão passada entendemos que não haveria reeleição, mas não tinha alterado na Lei Orgânica, somente no Regimento Interno, por isso, que nós alteramos o Regimento Interno por 26 votos também”, pontuou Chiquinho.
“Entendemos que a reeleição do Mario é mais que natural, todos entenderam que é um bom presidente, que conseguiu unir à Câmara agora ao Executivo”, observou o parlamentar.
A proposta para alterar, novamente o Regimento Interno da Câmara Municipal, permitindo a reeleição, foi votada nessa terça-feira (1º), por 26 dos 29 vereadores. Até 2012 era permitida a reeleição, quando o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) mantinha bom relacionamento com a Casa de Leis, entretanto, antes mesmo de Alcides Bernal (PP) assumir como chefe do Executivo municipal, a reeleição foi vetada.
Agora, durante a gestão de Olarte (PP), volta a ser permitida.
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