Mano pede que atletas esqueçam confusão e acertem posicionamento

Mano Menezes disse preferir “trabalhar técnica e taticamente” do que proteger os jogadores do Corinthians, pressionados pela invasão do centro de treinamento por mais de cem torcedores – segundo relatos de funcionários, com furtos, roubos e agressões. Para a partida desta quarta-feira contra o Bragantino, ele pediu ajustes no posicionamento, não força para superar o […]

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Mano Menezes disse preferir “trabalhar técnica e taticamente” do que proteger os jogadores do Corinthians, pressionados pela invasão do centro de treinamento por mais de cem torcedores – segundo relatos de funcionários, com furtos, roubos e agressões. Para a partida desta quarta-feira contra o Bragantino, ele pediu ajustes no posicionamento, não força para superar o trauma.

“Estamos trabalhando para esquecer (a confusão), sem deixá-la de lado, para melhorar a parte do campo. Os jogadores estão conseguindo fazer isso bem e se empenharam muito para achar as soluções do nosso jogo, que precisa ser melhor. Vai demorar um pouco para passar, mas os jogadores estão bem tranquilos em relação à necessidade de entender que precisamos jogar bem”, afirmou o treinador.

Pressão da torcida à parte, realmente há muitos ajustes a ser feitos. A equipe vem de três derrotas seguidas, com sete gols sofridos nas últimas duas partidas. Os problemas defensivos têm sido muito frequentes para uma equipe que se acostumou a ter uma retaguarda muito segura – mesmo no decepcionante Campeonato Brasileiro do ano passado, a equipe foi, de longe, a menos vazada.”A maior dificuldade é que a gente esteve muito distante enquanto equipe em alguns momentos”, analisou Mano, referindo-se à derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta, no último domingo. “Realmente, a equipe não estava bem posicionada defensivamente”, acrescentou.

No time de Tite, os homens de frente ajudavam bastante na marcação, sobretudo pelos lados do campo. A dupla de defesa tinha uma proteção maior deles e também dos laterais, que eram muito menos ofensivos do que Fagner e Uendel, orientados a atacar com frequência.

“Na retomada de bola, o adversário está tendo facilidade para jogar. Antes, tinha o retorno dos homens de lado até o fundo. Pelo posicionamento que pretendo, não quero isso, mas também não pode ficar na frente da linha da bola enquanto o adversário trabalha no meio-campo. Preciso encontrar o meio-termo para o posicionamento, foi o que trabalhei no treino”, concluiu o técnico alvinegro.

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