Greve dos trabalhadores da construção pesada é aprovada em assembleia
O Sintcop-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e afins do MS) filiado à CUT convocou sua Assembleia Geral Extraordinária, conforme exige a legislação, após receber proposta aquém da pauta de negociação apresentada no dia 18 de Fevereiro ao Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção Civil do MS), responsável legal pela negociação com […]
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O Sintcop-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e afins do MS) filiado à CUT convocou sua Assembleia Geral Extraordinária, conforme exige a legislação, após receber proposta aquém da pauta de negociação apresentada no dia 18 de Fevereiro ao Sinduscon (Sindicato das Indústrias da Construção Civil do MS), responsável legal pela negociação com a categoria.
Segundo Valter Vieira dos Santos, Presidente do Sintcop-MS, o sindicato patronal ofereceu para a mesa de negociação 2014, apenas um reajuste de 5,39%. Santos reclamou desta situação, “o Sinduscon alega que há falta de investimentos no setor, mas isso não condiz com a realidade dos últimos anos, sobretudo os investimentos do Governo Federal em torno do PAC 1, 2 e 3”.
O Sinticop-MS revelou que o sindicato patronal não está respeitando a data-base da categoria que é no mês de março. Uma das principais reivindicações do Sintcop-MS é parecida com a motivação da greve da construção civil, que é a equiparação salarial com outros estados da federação.
Segundo o sindicato dos trabalhadores no Estado Mato Grosso, o salário de um servente é de R$822,00, já no Mato Grosso do Sul, o salário para o mesmo trabalho é de R$710,00.
A base do sindicato é estadual e a greve vai atingir as grandes obras de infraestrutura que existem no Mato Grosso do Sul. Esta categoria envolve obras de saneamento, asfalto, tapa-buracos, barragens, hidrelétricas, aeroportos, ferrovias, montagem industrial, entre outros.
Veja a pauta apresentada pelo sindicato: Piso salarial unificado, pelo fim dos acidentes de trabalho, horas extras de 60% para e 100% para adicional de insalubridade e periculosidade integral, alimentação no expediente de trabalho, cesta básica, seguro de vida contra acidentes, assistência médica odontológica, entre outros.
A greve será estadual e foi aprovada para ser iniciada no dia 30 de Abril. São pelo menos oito mil trabalhadores no estado, sendo que, algo em torno de três mil deles, são filiados ao Sinticop-MS.
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