Greve de operários da construção civil chega ao oitavo dia e obras são prejudicadas

A greve dos trabalhadores chega ao oitavo dia nesta quarta-feira (30) e 200 obras são prejudicadas por causa da paralisação dos operários em Campo Grande. De acordo com o Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de MS), são cerca de 15 mil operários que pararam as atividades desde a […]

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A greve dos trabalhadores chega ao oitavo dia nesta quarta-feira (30) e 200 obras são prejudicadas por causa da paralisação dos operários em Campo Grande.

De acordo com o Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de MS), são cerca de 15 mil operários que pararam as atividades desde a última quarta-feira (23).

Na terça-feira (29) o sindicato conseguiu que os funcionários das concreteiras também aderissem à greve. Hoje pela manhã as visitas continuaram nos canteiros de obra da cidade.

Mais três obras da Plaenge foram paralisadas e os operários resolveram “cruzar os braços” e reivindicar melhores salários para a categoria.

Segundo o Sintracom, com a paralisação dos trabalhadores e das concreteiras ajudem a pressionar o sindicato patronal a voltar a negociar com a categoria e melhorar a proposta de reajuste.

Greve

Os trabalhadores da construção civil reivindicam reajuste salarial de 15% para quem recebe salário mínimo e de 10% para quem ganha acima do piso, além de vale-alimentação de R$ 150, os índices foram inferiores ao pedido inicialmente pela categoria que era de 30%.

Na última quinta-feira (24) foi apresentada uma nova proposta: de 6,78%. Porém, durante assembleia feita na sexta-feira (25), os trabalhadores decidiram não aceitar e continuar em greve.

Na tarde de segunda-feira (28) foi feita uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho onde a proposta de 7% feita pelo Ministério do Trabalho foi rejeitada. A classe operária não aceita rejuste menor do que 15% para quem recebe salário mínimo e de 10% para quem ganha acima do piso.

De acordo com o presidente do Sintracom, José Abelha Neto, a proposta não equipara os salários com os demais Estados, visto que aqui em Mato Grosso do Sul é o pior salário do país. Abelha disse que a categoria fez novamente a proposta e aceitou reduzir os valores para ver se conseguem um acordo. A instituição vai analisar o pedido da categoria, mas o prazo não foi estipulado.

Enquanto um acordo não é fechado, as obras continuam paradas e as visitas aos canteiros de obra serão realizadas diariamente por equipes do Sintracom.

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