Comunidade israelita faz ato para pedir paz e pelo direito de Israel se defender
Cerca de 500 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), participaram na noite de hoje (24) de um ato convocado pela Federação Israelita de São Paulo a “favor da paz e pelo direito de Israel se defender”. O grupo está reunido em uma praça de Higienópolis, bairro conhecido como um reduto judeu na capital paulista. […]
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Cerca de 500 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), participaram na noite de hoje (24) de um ato convocado pela Federação Israelita de São Paulo a “favor da paz e pelo direito de Israel se defender”. O grupo está reunido em uma praça de Higienópolis, bairro conhecido como um reduto judeu na capital paulista. No início da atividade, os organizadores fizeram um apelo para que, caso houvesse a presença de defensores do Hamas – grupo islâmico que controla a Faixa de Gaza – os participantes evitassem conflitos.
Em defesa de Israel, os manifestantes ergueram bandeiras do país, fizeram orações pelas vítimas do conflito e cantaram. “A gente sente que existe uma desinformação de parte da sociedade de que Israel é agressor, mas o que ele está fazendo é se defendendo. Nenhum Estado aceitaria ser atacado por 2 mil mísseis em um mês e não reagiria”, disse Ricardo Berkiensztat, presidente executivo da federação. Ele disse que lamenta as mortes dos civis, mas acredita que é legítima a ação do Estado judeu.
Para Berkiensztat, o motivo para que haja mais mortes entre os palestinos é o fato de que eles são usados como escudos humanos pelo Hamas, além da grande densidade populacional. “Enquanto isso, Israel protege a sua população”, declarou. Ele criticou a posição do Estado brasileiro em considerar que há “uso desproporcional da força” por parte do Estado judeu, conforme declaração do Ministério das Relações Exteriores.
“O Brasil sempre primou pelo equilíbrio e foi um país respeitado por todos os lados, que não toma partido em uma disputa. Com uma posição unilateral perde essa condição e, pior, importa um conflito que não é nosso”, apontou. Ele teme que isso possa acirrar os ânimos entre árabes e judeus no Brasil.
O operador do mercado financeiro Michel Abadi, 41 anos, é brasileiro e mora há 11 anos em Raanana, a 15 minutos de Tel Aviv. Ele relata que o cotidiano dos israelenses não se alterou muito depois do início do conflito mais recente.
“A situação está sobre controle. O país está preparado para, na medida do possível, levar uma vida normal. As pessoas são interrompidas quando toca a sirene e têm que estar atentas”, contou. Abadi mora em Israel com a esposa e quatro filhos e diz que se sente mais seguro do que no Brasil. “Israel sabe da realidade, sabe que vai precisar conviver com isso por muitos anos. A cada tanto tempo, a gente sabe que vai vir uma dessa”.
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