Comerciantes listam pedidos e querem opinar sobre mudanças na Júlio de Castilho

Cerca de oitenta comerciantes se reuniram com autoridades da Prefeitura de Campo Grande na noite desta terça-feira (12), em oficina na Avenida Júlio de Castilho, para reivindicarem mudanças no projeto de revitalização da avenida. Os comerciantes reclamam da queda de 80% nas vendas depois da mudança. Estiveram presentes na reunião o diretor da Agetran, Jean […]

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Cerca de oitenta comerciantes se reuniram com autoridades da Prefeitura de Campo Grande na noite desta terça-feira (12), em oficina na Avenida Júlio de Castilho, para reivindicarem mudanças no projeto de revitalização da avenida. Os comerciantes reclamam da queda de 80% nas vendas depois da mudança.

Estiveram presentes na reunião o diretor da Agetran, Jean Saliba, e o secretário de Infraestrutura, Semy Ferraz. Ambos se disseram abertos a conversar, mas não se falou em prazo para modificações na avenida.

Diversos comerciantes cobraram o direito de a comunidade opinar. “Não temos direitos, só imposição, queremos participar das discussões nas mudanças da Júlio de Castilho”, disse comerciante. Outro direito cobrado pelos presentes foi o de ir e vir, dificultado, de acordo com eles, por conta da revitalização da avenida.

Entre os principais problemas citados estão a falta de lugar para estacionar, a falta de acessibilidade e de retornos. Comerciantes chegaram a dizer que se continuar assim, a tendência é a falência. Reclamações sobre a dificuldade de quem mora nos bairros no entorno da avenida circular com facilidade também foram constantes. Indignados, os comerciantes cobraram, sem resposta das autoridades, prazo para mudanças.

Autoridades se dizem abertas à discussão mas não dão prazo

Saliba declarou que a Agetran precisa receber a obra completa para poder intervir. “Identificamos uma série de anormalidades. Semáforo para pedestre que não funciona, falta de placas, desnecessidade de mão dupla. Mas temos que esperar a obra ser entregue para interferir”.

Semy iniciou sua fala dizendo que o problema é fruto da gestão de Nelsinho Trad (PMDB), que quis mexer na avenida. Ele declarou pegar o projeto cheio de conflitos e disse que a obra é exemplo a não ser seguido. “Temos que nos reunir com comissão formada por membros da comunidade para discutir com especialistas os pontos polêmicos e ver o que a maioria quer”.

Sobre o prazo de vinte dias para começar a multar quem estacionar na avenida, Saliba e Semy disseram que vão pactuar novo prazo para iniciar as multas, em virtude da informação dos comerciantes de que a notícia afastou clientes.

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