Cinco erros de arbitragem marcam os primeiros jogos da Copa

A Fifa investiu US$ 2 milhões (R$ 4,2 milhões) para implantar o chip na bola e tentar diminuir os erros de arbitragem. As polêmicas, entretanto, ainda fazem parte dos jogos da Copa do Mundo. Após dois dias de competição, cinco equívocos ocorreram em três dos quatro jogos do Mundial.

Na goleada da Holanda sobre a Espanha, Nicola Rizzoli, da Itália, viu pênalti do holandês De Vrij em Diego Costa, que escorregou no lance dentro da área. No segundo tempo, deixou de marcar falta de Van Persie no goleiro Casillas após uma cobrança de falta. Após a batida, a Holanda ampliou o placar.

Defesa

Um dia depois da vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, o atacante Fred se defendeu e afirmou que acabou derrubado pelo lateral Lovren. Segundo o jogador  brasileiro, o croata o deslocou ao tocar em seu ombro.

“Foi pênalti claro! Não existe mais pênalti ou menos pênalti. A Fifa mandou uma comissão de arbitragem  para orientar todos os jogadores da competição para que não haja agarra agarra dentro da área porque iam marcar pênalti”, disse.

Os erros de arbitragem a favor do Brasil fizeram parte de quatro campanhas em Copas do Mundo. O primeiro ocorreu em 1962 e influi diretamente no resultado da  partida contra a Espanha. Após sobre o primeiro gol, o Brasil acabou beneficiado pelo árbitro Sérgio Bustamante.

Na etapa final, Nilton Santos cometeu falta  dentro da área em Collar. Na sequência, o lateral deu dois passos para fora da área, iludindo o juiz chileno. Na cobrança da falta, Puskar marcou o gol, mas o lance foi anulado após o árbitro assinalar jogo perigoso. Depois, em 18 minutos, o Brasil conseguiu virar a partida, garantindo vaga na segunda fase.

Os espanhóis voltaram a sofrem com a arbitragem contra o Brasil. Em 1986, na estreia brasileira, a vitória também acabou contestada. No segundo tempo, Michel  chutou de fora da área. A bola bateu no travessão e no chão, ultrapassando a linha da meta. Christopher Bambrigge, porém, não validou o gol. Pouco depois,  Sócrates fez 1 a 0 em um lance irregular: Careca finalizou na trave e o meia, impedido, tocou de cabeça para marcar.

Nas oitavas de final da Copa 2002, o Brasil bateu a Bélgica por 2 a 0 e contou com em erro do juiz jamaicano Peter Prendergast. Quando o placar estava 0 a 0,  o atacante Marc Wilmots marcou um gol de cabeça. O lance foi invalidade depois de o árbitro marcar falta do bela em Roque Júnior. Rivaldo e Ronaldo dariam a  vitória para o Brasil na sequência.