Carroceiros reclamam de projeto que ‘cria’ gastos com equipamentos de segurança
O projeto de lei proposto pelo vereador Eduardo Romero (PTdoB) sobre as novas regulamentações para que carroças possam circular em Campo Grande deverão, entre outras coisas, ser emplacadas e licenciadas não agradou o público mais interessado, os carroceiros. De acordo com o casal de carroceiros que realiza essa atividade há mais de 8 anos, Lúcia […]
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O projeto de lei proposto pelo vereador Eduardo Romero (PTdoB) sobre as novas regulamentações para que carroças possam circular em Campo Grande deverão, entre outras coisas, ser emplacadas e licenciadas não agradou o público mais interessado, os carroceiros.
De acordo com o casal de carroceiros que realiza essa atividade há mais de 8 anos, Lúcia José do Nascimento de 64 anos e Antônio Sorrilha de 53 anos, esse novo projeto de lei não será muito bom para quem vive disso, porque na opinião dos dois para se regularizar e comprar todos esses equipamentos de segurança precisarão gastar um dinheiro que eles não têm.
“Não achei muito bom esse projeto, por causa dos gastos. A gente não tem condições para pagar pelo triângulo de sinalização e pelos itens obrigatórios de segurança. Ganhamos coisa de 70 reais por semana, como que vamos conseguir por comida em casa se tivermos que comprar todas essas coisas?” reclama dona Lúcia.
Quando questionados sobre o atestado de saúde do animal que precisará ser emitido pela vigilância sanitária para que a carroça possa circular pelas ruas da Capital, o casal disse estar tranquilo quanto a isso, já que cuida da égua que eles tem como se fosse uma filha.
“Nós levamos nossa égua direto lá na Uniderp pra ela passar por exames e tomar as vacinas. Além disso, não tem uma vez que ela não vai pra rua sem estar com as ferraduras. A gente vê muita gente tratando mal os cavalos, mas a gente não maltrata porque depende dela para conseguir o nosso ganha pão”, explica o casal.
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