Aeroporto de Madri identifica caso suspeito de ebola em voo da Air France

O aeroporto internacional de Barajas, em Madri, ativou nesta quinta-feira um protocolo de emergência devido a um caso suspeito de ebola relacionado a uma pessoa em um voo da Air France, disse uma porta-voz da empresa operadora de aeroportos Aena. O Ministério da Saúde da Espanha confirmou que o protocolo de emergência para ebola estava […]

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O aeroporto internacional de Barajas, em Madri, ativou nesta quinta-feira um protocolo de emergência devido a um caso suspeito de ebola relacionado a uma pessoa em um voo da Air France, disse uma porta-voz da empresa operadora de aeroportos Aena.

O Ministério da Saúde da Espanha confirmou que o protocolo de emergência para ebola estava em prática, mas não forneceu mais detalhes.

A Aena e a Air France disseram em comunicados separados que um passageiro do voo 1300 da Air France procedente de Lagos (Nigéria), via Paris, começou a tremer durante o voo. A Air France informou que os outros passageiros desembarcaram do avião, que agora vai ser desinfectado. O voo de volta foi cancelado.

O governo da Espanha reforçou a resposta a casos suspeitos de ebola depois da preocupação provocado pela contaminação de uma enfermeira em Madri, que se tornou a primeira pessoa fora da África a ser infectada com a doença no surto atual.

A enfermeira Teresa Romero foi diagnosticado com o vírus na semana passada e ainda está gravemente doente, mas estável. Ela cuidou de dois sacerdotes infectados, repatriados da África Ocidental, e que mais tarde morreram.

Autoridades espanholas disseram nesta quinta-feira que uma pessoa que esteve em contato com a enfermeira e estava sendo monitorada remotamente por sinais da doença seria hospitalizada, depois de apresentar febre, um dos sintomas do ebola.

A pessoa era uma das 68 consideradas de baixo risco de pegar ebola, que precisam verificar a temperatura regularmente em casa.

Outras 15 pessoas, incluindo o marido de Teresa, ainda estão sob observação por sinais de ebola no hospital Carlos 3º, em Madri, onde ela está também sendo tratada, mas não mostraram sintomas.

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