TRE-MS julga nesta terça-feira pedido de Mário César contra cassação por compra de voto

O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul julga nesta terça-feira (1°) um pedido de improcedência do presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), contra o processo que responde por suposta compra de votos. O recurso está na pauta de julgamento desta terça-feira, que começa às 17h no TRE-MS. A representação eleitoral […]

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O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul julga nesta terça-feira (1°) um pedido de improcedência do presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), contra o processo que responde por suposta compra de votos.

O recurso está na pauta de julgamento desta terça-feira, que começa às 17h no TRE-MS. A representação eleitoral n° 727.86.2012.6.12.0036 diz que o vereador teria comprado votos por meio de distribuição de combustível nas eleições de 2012.

O vereador foi condenado a perda imediata do mandato, a ficar inelegível por oito anos e pagar multa de 50 mil UFIR (R$ 53 mil).

Conforme a sentença, ficou comprovado por meio de investigação da Polícia Federal, que Mário César pagou R$ 55,00, o equivalente a 20 litros de gasolina, para o auxiliar de departamento pessoal, André Cabanha Paniago Almada, colocar o adesivo grande do candidato no Fiat Palio.

A investigação começou a partir de uma denúncia anônima ao Disque Denúncia da Justiça Eleitoral sobre a distribuição de gasolina pelo candidato a vereador Alceu Bueno (PSL).

No entanto, ao chegar ao Posto Trokar, na Rua José Antônio, os policiais federais constataram que Almada entregou um ticket do candidato do PMDB para colocar 20 litros de gasolina. Ele foi detido em flagrante e encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal.

Em depoimento ao delegado, contou que foi indicado por um amigo para ir até o comitê do candidato, na Rua 14 de Julho, 363, para pegar o ticket no valor de R$ 55,00 e abastecer 20 litros de gasolina no Posto Trokar. Em troca do combustível, ele deveria colocar o adesivo de Mário César no seu carro e distribuir panfletos para os amigos.

O vereador continua no cargo por meio de uma liminar.

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