Sem manutenção da prefeitura, voluntários organizam pintura de pontos pichados

Com a falta de manutenção da prefeitura de Campo Grande, um grupo de dez voluntários se organizou e, na manhã de hoje (30), deu início à pintura de pontos pichados na Capital. O Obelisco, monumento na avenida Afonso Pena no cruzamento com a rua José Antônio, foi o primeiro escolhido pelo grupo para realização do trabalho. […]

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Com a falta de manutenção da prefeitura de Campo Grande, um grupo de dez voluntários se organizou e, na manhã de hoje (30), deu início à pintura de pontos pichados na Capital.

O Obelisco, monumento na avenida Afonso Pena no cruzamento com a rua José Antônio, foi o primeiro escolhido pelo grupo para realização do trabalho. “Estavam pichadas palavras de baixo calão, em um local que pode ser considerado um ponto turístico da cidade, além do grande número de pessoas que circulam por lá todos os dias e eram obrigadas a ler aquelas palavras ofensivas”, justifica o responsável pela iniciativa, o professor Ronilço Guerreiro.

Os alunos do professor foram convidados para realizar o trabalho, e a inicitiva foi aprovada por quem passava pelo local. “As pessoas buzinavam e aplaudiam. Não consigo entender porque a prefeitura mantém esses locais sem a manutenção adequada. Se eles não fazem nada, nós faremos, é nosso papel como cidadão”, acredita.

As tintas foram conseguidas por meio de doações, mas ainda assim, a quantidade obtida foi insuficiente para concluir a pintura. “Conseguimos cobrir as pichações, mas, para ficar um trabalho bem feito, queremos pintar o Obelisco inteiro”, explica Guerreiro. Para isso, os voluntários foram convocados para voltar no próximo sábado, e concluir o trabalho.

Orla Morena será próximo ponto a ser restaurado

A região da Orla Morena, onde pichações estão espalhadas pelos muros das residências e nos espaços para prática de esportes, será o próximo alvo do grupo. “Agora que demos o pontapé inicial, não vamos mais parar. A Orla também está bastante poluída visualmente e, merece ser revitalizada”, afirma Guerreiro. “Vamos nos organizar e, onde mais existirem pichações, estaremos lá”, acrescenta.

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