Prefeito corta convênios sem avisar e deixa servidores sem cartão para fazer compras

Os servidores municipais seguem indignados com o corte dos cartões de crédito do banco BMG e do Brasil Card. Muitos relatam passar dificuldades até para comer após o fim do benefício sem aviso prévio da Prefeitura de Campo Grande. Um leitor enviou e-mail à redação questionando o slogan da prefeitura, “As pessoas em primeiro lugar”. […]

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Os servidores municipais seguem indignados com o corte dos cartões de crédito do banco BMG e do Brasil Card. Muitos relatam passar dificuldades até para comer após o fim do benefício sem aviso prévio da Prefeitura de Campo Grande.

Um leitor enviou e-mail à redação questionando o slogan da prefeitura, “As pessoas em primeiro lugar”. “Faço uma pergunta: isso quer dizer que nós, servidores públicos, não somos pessoas?”.

O desarranjo nas contas dos servidores aconteceu porque o desconto do cartão vinha direto na folha de pagamento. Ao ser descontado, em seguida o valor era liberado no cartão. Sem o benefício, o dinheiro foi usado para quitar a conta passada e não há crédito para os servidores fazerem compras de alimentos, abastecimento de combustível, entre outras utilidades.

“Sem aviso prévio a nós, servidores, o prefeito suspendeu o benefício, e alguns, ao tentarem utilizar o cartão para fazer compras, abastecer, entre outras coisas, foram informados de que não estavam mais aceitando o referido cartão.

Com isso, muitos servidores passam vergonha diante do caixa do supermercado, postos de combustíveis, etc. Muitos estão passando necessidades, inclusive eu, pois a grande maioria dos servidores utilizava esse cartão para suprir alguma necessidade urgente ou de última hora”, desabafa o servidor em nota.

A prefeitura de Campo Grande alegou que os contratos com o Brasil Card foram encerrados. Sobre o banco BMG foi enviado e-mail no dia 30 de setembro solicitando informações, que não foram fornecidas pela prefeitura.

Em resposta sobre o Brasil Card, a prefeitura alega que após o encerramento, novas propostas são analisadas.

Matéria editada às 14h20 para correção de informações.

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