No Rio, Traficante coloca Menino Maluquinho com fuzil em rede social
Procurado pela polícia do Rio por tráfico de drogas, homicídios e roubos, o traficante Celso Pinheiro Pimenta, 31, conhecido como Playboy é conhecido no Morro da Pedreira, zona norte do Rio, por torturar e agredir moradores. Por ele, o Disque-denúncia oferece uma recompensa de R$ 2.000 por quem oferecer informações que levem à sua prisão. […]
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Procurado pela polícia do Rio por tráfico de drogas, homicídios e roubos, o traficante Celso Pinheiro Pimenta, 31, conhecido como Playboy é conhecido no Morro da Pedreira, zona norte do Rio, por torturar e agredir moradores. Por ele, o Disque-denúncia oferece uma recompensa de R$ 2.000 por quem oferecer informações que levem à sua prisão.
Agora, uma nova face vem à tona: o criminoso é fã do personagem infantil Menino Maluquinho, do cartunista Ziraldo. A paixão pelo personagem é tanta que Playboy mandou fazer um boneco dourado com um fuzil nas costas.
A imagem dourada está em seu Facebook. Em sua página na rede social há várias imagens do personagem infantil, além de fotos suas com cordões e pulseiras de ouro.
Policiais contam que a mania de Playboy pelo personagem não para por aí. Segundo eles, nos dois morros onde o criminoso comanda a venda de drogas há desenhos do Menino Maluquinho nos muros. Os desenhos seriam feitos por jovens que receberam ordens para agradar ao chefe.
Nos registros da polícia, a primeira aparição de Playboy foi no início da década ao figurar na quadrilha de assaltantes comandada por Pedro Machado Lomba Neto. Pedro Dom, como era conhecido, assaltou residências na zona sul do Rio até ser morto pela polícia em 2005. Depois da morte do chefe, Playboy foi para o complexo da Maré onde entrou para a facção ADA (Amigo dos Amigos). Assim foi crescendo na estrutura do tráfico de drogas da facção. Atualmente, no sistema da Polícia Civil, há 16 mandados de prisão contra ele.
Com a instalação das UPPs em diferentes pontos da cidade do Rio e a falta de um comando na favela da Pedreira, o traficante ocupou esse lugar na comunidade pobre da zona norte do Rio. Além dos 16 mandados de prisão contra Playboy, a Divisão de Homicídios ainda investiga, pelo menos, mais 11 mortes em que ele estaria envolvido.
Em um deles, a vítima, Tiago Guimarães Martins Coelho foi atingido com vários disparos, no Morro da Pedreira, em 2011. O próprio Playboy aparece na documentação da polícia e na denúncia do Ministério Público estadual como o responsável por atirar contra o rapaz. De acordo com o inquérito, após matar Coelho, Playboy ainda dirigiu o veículo até abandonar o corpo em uma área isolada na cidade do Rio.
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