Moradores não viram rapaz queimado ser levado para atalho, afirma delegado

As investigações do caso de Hugo Alves Ledesma, 29 anos, encontrado queimado no domingo (27), logo após sair da casa da namorada, apontam que ele não foi visto acompanhado ou levado por alguém para o trilheiro, local onde foi encontrado o chinelo da vítima, uma garrafa pet com combustível e uma caixa de fósforos. O […]

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As investigações do caso de Hugo Alves Ledesma, 29 anos, encontrado queimado no domingo (27), logo após sair da casa da namorada, apontam que ele não foi visto acompanhado ou levado por alguém para o trilheiro, local onde foi encontrado o chinelo da vítima, uma garrafa pet com combustível e uma caixa de fósforos.

O trilheiro fica em meio a uma área rural da Embrapa, e é comumente usado para cortar caminho. Hugo nunca havia usado o atalho para chegar em casa, segundo o irmão da vítima, J.A.L., 31 anos.

O fato de nenhuma testemunha ter visto Hugo acompanhado é considerado “intrigante” pelo delegado responsável pelo caso, Natanael Balduíno, e nenhuma hipótese é descartada. “Moradores da região foram entrevistados e todos negaram que ele estava acompanhado por outra pessoa ou tenha sido levado à força para o local”, afirma o delegado.

Até agora, as testemunhas foram ouvidas informalmente, e o delegado explica que, na próxima terça-feira (4), dará início aos depoimentos formais. “Vamos ouvir a mãe, o pai, o irmão, a namorada e, possivelmente, o patrão de Hugo. O objetivo é traçar um perfil e checar a conduta da vítima até o dia do fato”.

O delegado também conta com a recuperação de Hugo para conseguir esclarecer o caso. “Torcemos para que ele fique melhor logo, e consiga nos explicar o que aconteceu naquele dia”, acrescenta.

Segundo J.A.L., que visitou o irmão ontem (30), Hugo continua em coma induzido na Santa Casa. O estado dele é grave, porém, estável.

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