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Menino de 11 anos pode ter morrido de dengue hemorrágica

Na última quarta-feira (08), um menino de 11 anos que reside em Três Lagoas, foi transferido às pressas para a capital Campo Grande (MS), há 330km, com hemorragia interna. Por meio de autópsia, será possível revelar se a morte foi ocasionada por dengue hemorrágica ou não. Ele faleceu na quinta-feira (09) enquanto estava internado na […]
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Na última quarta-feira (08), um menino de 11 anos que reside em Três Lagoas, foi transferido às pressas para a capital Campo Grande (MS), há 330km, com hemorragia interna. Por meio de autópsia, será possível revelar se a morte foi ocasionada por dengue hemorrágica ou não.

Ele faleceu na quinta-feira (09) enquanto estava internado na Santa Casa da capital, onde, segundo o irmão, Fábio de Jesus, foi atendido em uma UTI improvisada dentro da pediatria, já que o hospital não possuía leitos para acomodá-lo.

A Santa Casa notificou a Secretaria Municipal de Saúde sobre a suspeita de dengue hemorrágica. Amostras de sangue do menino foram recolhidas em Campo Grande e Três Lagoas e a análise foi pedida em caráter emergencial. O resultado do laudo deve sair entre 15 e 20 dias.

Relato

De acordo com relato do irmão, o menino reclamou de fortes dores na barriga e foi acometido de febre alta. Diante dos fatos, a mãe do garoto se dirigiu até o PAB (Pronto Atendimento Básico) na manhã da última quarta-feira (09).

Segundo informações da família, o médico que atendeu o caso não realizou nenhum tipo de exame periódico, ou exame que constatasse a dengue, apenas aplicou os medicamentos plasil e buscopan por meio de soro.

“Depois de tomar o soro, nós o levamos para casa, mas ele permanecia diferente, como se estivesse desmaiado. Passada algumas horas ele acordou e começou a chorar reclamando de fortes dores no corpo e na barriga, acionamos o SAMU, que o levou já entubado ao hospital Auxiliadora. Como ele sangrava por todos os lados e o médico deu apenas 1% de chance dele sobreviver, nós pedimos que o levassem a Campo Grande”, contou Fabio.

O médico que fez o atendimento, após constatar a situação do garoto, se viu surpreso em como foi possível levá-lo de Três Lagoas para a capital, já que o mesmo estava em estado gravíssimo.

“Deixamos a mensagem para os pais prestarem atenção, porque se não outras mães e irmãos irão chorar como nós estamos chorando”, concluiu.

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