Funcionários dos Correios fazem assembleia para decidir se voltam ao trabalho amanhã

Os funcionários dos Correios, em greve desde 17 de setembro, vão decidir hoje (9), em assembleias estaduais, se acatam a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), de terça-feira (8) sobre o dissídio da categoria, e voltam ao trabalho a partir de amanhã (10). O TST definiu reajuste salarial de 8% e de 6,27% nos […]

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Os funcionários dos Correios, em greve desde 17 de setembro, vão decidir hoje (9), em assembleias estaduais, se acatam a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), de terça-feira (8) sobre o dissídio da categoria, e voltam ao trabalho a partir de amanhã (10). O TST definiu reajuste salarial de 8% e de 6,27% nos benefícios e negou a abusividade da greve.

A tendência, de acordo com a secretária-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), Anaí Caproni, é pela aprovação do fim do movimento, mas, segundo ela, “é possível que algum sindicato opte por não acatar a decisão do TST e permanecer com as atividades paralisadas”.

A previsão é que os Correios levem até sete dias úteis para normalizar a entrega de cartas e encomendas na maior parte das localidades afetadas pela greve. Nos locais em que não ocorreu a paralisação a situação é normal (Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Amapá, além da região metropolitana de São Paulo e dos municípios de Bauru e Sorocaba.

Os trabalhadores dos Correios devem fazer horário extra para compensar os dias parados. Em sua sentença o TST, também decidiu que a compensação dos dias parados será feita em até 180 dias, com o acréscimo de até duas horas no expediente, observados os intervalos entre a jornada de trabalho e o descanso semanal remunerado.

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